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CNI: na construção, 55% querem desoneração da folha

68% das empresas da indústria da construção veem a mudança da base de cálculo da contribuição patronal como positiva para a retomada do crescimento

O setor da construção não foi ainda abrangido pela desoneração da folha, em troca da incidência por um porcentual do faturamento (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 13h53.

Brasília - A sondagem especial sobre a desoneração da folha de pagamentos divulgada nesta quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ) apurou, entre outros pontos, a percepção do setor da construção sobre essa medida adotada pelo governo federal.

O estudo identificou que 68% das empresas da indústria da construção veem a mudança da base de cálculo da contribuição patronal como positiva para a retomada do crescimento. Parcela de 55% das empresas gostaria de ser incluída no novo sistema.

Assim como ocorre na indústria de transformação e extrativa, na construção também há divergência de opiniões. Fatia 29% das empresas da construção prefere o faturamento como base tributária da contribuição patronal, mas outros 27% acham melhor a incidência na folha de pagamentos.

Essa parte da pesquisa que trata da opinião do setor da construção sobre a desoneração da folha foi feita em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O economista da CBIC Luis Fernando Melo explica que o setor da construção não foi ainda abrangido pela desoneração da folha, em troca da incidência por um porcentual do faturamento. "Mas o setor, quando perguntado sobre desoneração, diz que é fundamental", afirma Melo.

O economista da CBIC argumenta que a construção é um setor com uso intensivo de mão de obra e que, por isso, desonerar a folha de pagamento seria uma medida importante para alavancar a competitividade do segmento. A sondagem divulgada nesta quinta-feira mostra que, para a indústria da construção, a redução no valor da contribuição paga à Previdência Social seria o principal benefício, com 39% das respostas entre as empresas que apoiam a medida.

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Assim como ocorre na indústria de transformação e extrativa, na construção também há divergência de opiniões. Fatia 29% das empresas da construção prefere o faturamento como base tributária da contribuição patronal, mas outros 27% acham melhor a incidência na folha de pagamentos.

Essa parte da pesquisa que trata da opinião do setor da construção sobre a desoneração da folha foi feita em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O economista da CBIC Luis Fernando Melo explica que o setor da construção não foi ainda abrangido pela desoneração da folha, em troca da incidência por um porcentual do faturamento. "Mas o setor, quando perguntado sobre desoneração, diz que é fundamental", afirma Melo.

O economista da CBIC argumenta que a construção é um setor com uso intensivo de mão de obra e que, por isso, desonerar a folha de pagamento seria uma medida importante para alavancar a competitividade do segmento. A sondagem divulgada nesta quinta-feira mostra que, para a indústria da construção, a redução no valor da contribuição paga à Previdência Social seria o principal benefício, com 39% das respostas entre as empresas que apoiam a medida.

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