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CNI diz que manutenção da taxa Selic é entrave à atividade

A entidade lembra que a Sondagem Industrial de junho mostrou que a alta taxa de juros foi o terceiro principal problema enfrentado pela indústria brasileira

Indústria: a entidade lembra que a Sondagem Industrial de junho mostrou que a alta taxa de juros foi o terceiro principal problema enfrentado pelo setor (Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2016 às 19h45.

Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera que, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária ( Copom ), o Banco Central inaugure o ciclo de redução dos juros.

Em nota divulgada nesta quarta-feira, 20, para comentar a decisão de hoje do colegiado, que manteve inalterada a taxa de juros Selic em 14,25% ao ano, a CNI afirma que a manutenção da taxa "representa mais um entrave à retomada da atividade econômica, pois encarece o crédito para os consumidores e as empresas, desestimulando o consumo e os investimentos".

A entidade lembra que a Sondagem Industrial de junho mostrou que a alta taxa de juros foi o terceiro principal problema enfrentado pela indústria brasileira no segundo trimestre deste ano, atrás apenas da carga tributária elevada e da demanda interna insuficiente.

"A CNI considera que a queda gradual dos preços e as indicações de que o País alcançará a meta de inflação em 2017 justificam a retomada da trajetória de queda dos juros. Além disso, há sinais claros de que o governo buscará o controle das contas públicas no médio prazo. A imposição de limites ao crescimento dos gastos terá um impacto positivo na evolução da dívida e afastará os riscos de insolvência do setor público. Com isso, o País terá condições de controlar a inflação sem depender exclusivamente do aumento dos juros", diz a entidade em nota.

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Em nota divulgada nesta quarta-feira, 20, para comentar a decisão de hoje do colegiado, que manteve inalterada a taxa de juros Selic em 14,25% ao ano, a CNI afirma que a manutenção da taxa "representa mais um entrave à retomada da atividade econômica, pois encarece o crédito para os consumidores e as empresas, desestimulando o consumo e os investimentos".

A entidade lembra que a Sondagem Industrial de junho mostrou que a alta taxa de juros foi o terceiro principal problema enfrentado pela indústria brasileira no segundo trimestre deste ano, atrás apenas da carga tributária elevada e da demanda interna insuficiente.

"A CNI considera que a queda gradual dos preços e as indicações de que o País alcançará a meta de inflação em 2017 justificam a retomada da trajetória de queda dos juros. Além disso, há sinais claros de que o governo buscará o controle das contas públicas no médio prazo. A imposição de limites ao crescimento dos gastos terá um impacto positivo na evolução da dívida e afastará os riscos de insolvência do setor público. Com isso, o País terá condições de controlar a inflação sem depender exclusivamente do aumento dos juros", diz a entidade em nota.

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