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Alta dos juros ampliará dificuldades das empresas, diz CNI

Em nota, a CNI defende a adoção de uma política fiscal mais rigorosa para que o combate à inflação tenha menor impacto sobre a atividade produtiva e o emprego

Copom: alta de Selic de 11,25% para 11,75% ao ano foi anunciada há instantes pelo comitê (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 19h58.

Brasília - A elevação da taxa básica de juros em 0,5 ponto porcentual, embora indique uma ação mais ativa do Banco Central em controlar a inflação, ampliará as dificuldades das empresas, avalia a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).

A alta de Selic de 11,25% para 11,75% ao ano foi anunciada há instantes pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Em nota, a CNI defende a adoção de uma política fiscal mais rigorosa para que o combate à inflação tenha menor impacto sobre a atividade produtiva e o emprego.

"Neste momento, a preocupação do Copom é necessária porque a inflação continua próxima do limite máximo da meta e há pressões por novos aumentos de preços, vindas das perspectivas de desvalorização da taxa de câmbio, dos reajustes das tarifas públicas e da elevação dos serviços", cita a confederação.

A CNI, entretanto, acredita que a elevação dos juros terá efeito negativo sobre o consumo e os investimentos, reforçando, no curto prazo, as dificuldades das empresas.

"O desafio da política econômica é promover outras ações para conter as pressões sobre os preços e conduzir a inflação para a meta com menor impacto sobre a atividade produtiva e emprego", destaca a nota.

Para a confederação, a nova alta dos juros exige, simultaneamente, a adoção de uma política fiscal mais rigorosa, com a recuperação dos superávits fiscais e a melhora da dinâmica da dívida pública.

"Com isso, o país poderá ter uma composição de política macroeconômica mais eficiente, com menores custos para as empresas", cita a CNI.

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A alta de Selic de 11,25% para 11,75% ao ano foi anunciada há instantes pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Em nota, a CNI defende a adoção de uma política fiscal mais rigorosa para que o combate à inflação tenha menor impacto sobre a atividade produtiva e o emprego.

"Neste momento, a preocupação do Copom é necessária porque a inflação continua próxima do limite máximo da meta e há pressões por novos aumentos de preços, vindas das perspectivas de desvalorização da taxa de câmbio, dos reajustes das tarifas públicas e da elevação dos serviços", cita a confederação.

A CNI, entretanto, acredita que a elevação dos juros terá efeito negativo sobre o consumo e os investimentos, reforçando, no curto prazo, as dificuldades das empresas.

"O desafio da política econômica é promover outras ações para conter as pressões sobre os preços e conduzir a inflação para a meta com menor impacto sobre a atividade produtiva e emprego", destaca a nota.

Para a confederação, a nova alta dos juros exige, simultaneamente, a adoção de uma política fiscal mais rigorosa, com a recuperação dos superávits fiscais e a melhora da dinâmica da dívida pública.

"Com isso, o país poderá ter uma composição de política macroeconômica mais eficiente, com menores custos para as empresas", cita a CNI.

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