Economia

CMN estabelece prazos em processos de instituições financeiras

"A medida tem como objetivo dar maior transparência e previsibilidade à tramitação desses pedidos", informou o BC

BC: de acordo com o BC, a contagem do prazo inicia na data de recebimento do pedido (Adriano Machado/Reuters)

BC: de acordo com o BC, a contagem do prazo inicia na data de recebimento do pedido (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de dezembro de 2017 às 22h08.

Brasília - O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 21, em reunião ordinária, a Resolução nº 4.619, que estabelece prazos para a análise, pelo Banco Central, dos pedidos de autorização para constituição e funcionamento, alterações de controle e alterações estatutárias, de instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BC.

"A medida, prevista na Agenda BC+, no Pilar SFN Mais Eficiente, tem como objetivo dar maior transparência e previsibilidade à tramitação desses pedidos", informou o BC, por meio de nota.

Foram estabelecidos os seguintes prazos: 12 meses para exame dos pedidos de autorização para constituição e funcionamento de instituições financeiras; e três meses para avaliação dos pedidos de autorização para alterações estatutárias ou contratuais, excetuados os casos em que os objetos das alterações cujas deliberações não estejam expressamente definidas em regulamentação específica.

De acordo com o BC, a contagem do prazo inicia na data de recebimento do pedido, sendo suspensa a partir da data de formalização, ao pleiteante, de exigência de apresentação de documentos ou informações, nos termos da regulamentação, e reiniciada a partir do recebimento dos referidos documentos e informações.

"Além dos prazos previstos na nova resolução, já possuem prazo de 60 dias os pedidos relativos a eleições de diretores e membros de órgão consultivos, fiscais e semelhantes", acrescentou o Banco Central, por meio de nota.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCMN

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor