Economia

CMN amplia prazo de linha para estados enfrentarem crise

Linhas criadas para ajudar os estados durante a crise deveriam acabar no meio de 2011, mas foram ampliadas até dezembro

Linhas de emergência foram criadas para compensar a queda de arrecadação dos estados durante a crise (Marcelo Calenda/EXAME.com)

Linhas de emergência foram criadas para compensar a queda de arrecadação dos estados durante a crise (Marcelo Calenda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2011 às 15h34.

Brasília – O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou o prazo de duas linhas emergenciais criadas em 2009 para os estados enfrentarem a crise financeira. Na ocasião, houve uma redução nos repasses do Fundo de Participação dos Estados devido à queda na arrecadação, e o governo liberou duas linhas, uma de R$ 4 bilhões e outra de R$ 6 bilhões.

A maior parte dos estados interessados nos recursos fechou acordo com o governo, mas Alagoas, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul ficaram de fora por uma série de motivos, como a documentação e o calendário eleitoral do ano passado. A primeiro linha venceu em junho de 2010 e a outra venceria em junho deste ano. Com a decisão do CMN, os prazos foram unificados e a data de vencimento passou a ser 31 de dezembro de 2011.

Segundo Mário Augusto Gouvea, assessor especial do Tesouro Nacional, a prorrogação é importante porque, dos R$ 10 bilhões disponibilizados, ainda restam R$ 1,3 bilhões a serem contratados. Os recursos, informou Gouvea, são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Os recursos são destinados a despesas de capital, incluindo investimentos de forma geral. Como deve haver um equilíbrio federativo e o valor é residual, o CMN achou melhor manter essa linha da forma como foi originalmente concebida”, disse Gouvea.

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