Economia

Cid Gomes diz que Rio "exagera" no caso dos royalties

Cid Gomes disse que vai reiterar o pedido para que não a presidente não vete a proposta de distribuição dos royalties de petróleo


	Petróleo da Petrobras: Cid Gomes reconhece que a presidente Dilma está sob pressão dos Estados produtores de petróleo
 (Sergio Moraes/Reuters)

Petróleo da Petrobras: Cid Gomes reconhece que a presidente Dilma está sob pressão dos Estados produtores de petróleo (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 14h13.

Brasília - O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), disse nesta quinta-feira, que o Rio de Janeiro não terá a perda que está proclamando com a nova fórmula de rateio dos royalties do petróleo, aprovada nesta semana pela Câmara. "É exagero do Cabral", disse Gomes. "Se ele (Cabral) tiver problema no Rio, nós, do Ceará, poderemos fazer tanto os jogos da Copa quanto a Olimpíada", disse Gomes, referindo-se às declarações do governador Sérgio Cabral(PMDB), de que, com a nova divisão dos royalties os dois eventos esportivos no Rio ficariam prejudicados.

Em almoço previsto para esta quinta-feira com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, Cid Gomes disse que vai reiterar o pedido para que não ela não vete a proposta de distribuição dos royalties de petróleo. "Foi uma decisão da maioria da Câmara e do Senado", justifica o governador. Segundo ele o que faltou no projeto foi reforçar que os recursos dos royalties seriam destinados totalmente à educação, mas que isso pode ser feito por meio do Plano Nacional de Educação (PNE).

Cid Gomes reconhece que a presidente Dilma está sob pressão dos Estados produtores de petróleo. "Ela está numa situação de muita pressão. E agora é a gente que vai pressionar, no bom sentido, para que ela não vete". Gomes disse que em rápida conversa com a presidente, ela manifestou preocupação com algumas inconsistências no texto. Citou como exemplo a incorreção na tabela de distribuição dos royalties. Mas sobre essa questão, lembrou o governador, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), já informou que o projeto aprovado chegará corrigido ao Palácio do Planalto.

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