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Chipre foi caso único e não é modelo, diz Couere, do BCE

Para membro do Conselho Executivo do Banco Central, plano de resgate não deve ser visto como um modelo para outros países europeus que tiverem problemas

Pessoas retiram dinheiro de caixa eletrônico em Nicósia: "não vejo porque devemos usar os mesmos métodos em outro lugar", disse (Barbara Laborde/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 08h46.

Paris - A crise bancária no Chipre foi um caso único e o plano de resgate não deve ser visto como um modelo para outros países europeus que tiverem problemas, disse nesta terça-feira o membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE), Benoit Coeure.

Coeure disse à rádio Europe 1 que o resgate definido para o Chipre destaca a necessidade de melhorar a regulação bancária fazendo com o que o BCE aja como um supervisor independente de acordo com os planos para uma união bancária europeia.

Ele afirmou discordar da avaliação do presidente do Eurogroup, Jeroen Dijsselbloem, de que o resgate do Chipre pode servir como um modelo para crises em outros locais, declarações das quais o holandês voltou atrás depois de os mercados terem entendido como um sinal de que contribuições do setor privado devem ter um papel maior em futuros resgates.

"Não vejo porque devemos usar os mesmos métodos em outro lugar", disse ele sobre o resgate do Chipre, que alarmou os mercados ao abrir um precedente de acessos a depósitos em bancos privados.

"Acho que o senhor Dijsselbloem estava errado ao dizer o que disse. A experiência do Chipre não é um modelo para o resto da Europa porque a situação chegou a um nível que não pode ser comparada a nenhum outro país." (Reportagem de Catherine Bremer)

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Paris - A crise bancária no Chipre foi um caso único e o plano de resgate não deve ser visto como um modelo para outros países europeus que tiverem problemas, disse nesta terça-feira o membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE), Benoit Coeure.

Coeure disse à rádio Europe 1 que o resgate definido para o Chipre destaca a necessidade de melhorar a regulação bancária fazendo com o que o BCE aja como um supervisor independente de acordo com os planos para uma união bancária europeia.

Ele afirmou discordar da avaliação do presidente do Eurogroup, Jeroen Dijsselbloem, de que o resgate do Chipre pode servir como um modelo para crises em outros locais, declarações das quais o holandês voltou atrás depois de os mercados terem entendido como um sinal de que contribuições do setor privado devem ter um papel maior em futuros resgates.

"Não vejo porque devemos usar os mesmos métodos em outro lugar", disse ele sobre o resgate do Chipre, que alarmou os mercados ao abrir um precedente de acessos a depósitos em bancos privados.

"Acho que o senhor Dijsselbloem estava errado ao dizer o que disse. A experiência do Chipre não é um modelo para o resto da Europa porque a situação chegou a um nível que não pode ser comparada a nenhum outro país." (Reportagem de Catherine Bremer)

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