Chineses e brasileiros intensificam relações na crise
A opinião é de Uta Schwietzer, diretora da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, que organiza a Feira de Cantão
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2011 às 10h06.
Brasília - Em oposição às tensões causadas pela crise econômica mundial, chineses e brasileiros caminham para o incremento comercial ampliando áreas de investimento e reduzindo as restrições de lado a lado. A conclusão é da diretora executiva da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), Uta Schwietzer, que organiza a Feira de Cantão marcada para o próximo dia 15. De acordo com os organizadores, a feira, que ocorre em três fases, é a maior do mundo no segmento de negócios.
A ideia é reunir pelo menos 300 investidores brasileiros no encontro que terá também representantes de mais de 200 países. “Há um interesse mútuo dos chineses em relação aos brasileiros e vice-versa. Até algumas restrições estão sendo vencidas principalmente porque os produtos chineses que têm chegado aqui [Brasil] estão vindo com qualidade, como os eletrônicos, por exemplo”, disse Uta à Agência Brasil.
A secretária executiva da câmara ressaltou que o Brasil passa por um momento que atrai os “olhares estrangeiros” por causa da Copa do Mundo de 2014, dos Jogos Olímpicos de 2016 e ainda dos projetos referentes ao pré-sal. “O interesse dos chineses se deve também ao equilíbrio e estabilidade do Brasil”, disse ela. “É um momento que indica estímulo de investimentos e ofertas.”
A Feira de Cantão está no calendário de eventos da câmara e reúne pequenos e médios empresários brasileiros e estrangeiros de vários setores, como eletrônicos, da construção civil, de maquinários, mineração. “Temos sido procurados por muitos interessados em investir no Brasil. Em tempos de crise, os investidores buscam alternativas. Nosso esforço é ajudar tanto chineses quanto brasileiros”, disse Uta.
Só no ano passado o mesmo evento movimentou US$ 34 bilhões em exportações por meio de mais de 200 mil pessoas de 208 países, no complexo de Pazhou envolvendo 23 mil empresas estrangeiras. Em abril houve uma edição deste ano da Feira de Cantão que envolveu US$ 36,8 bilhões: 7,5% a mais do que o evento promovido no mesmo período do ano passado.
Há 54 anos a feira é realizada. A zona de exportação da Feira de Cantão é formada por 48 delegações de comércio, incluindo mais de 20 mil companhias de comércio exterior, fábricas, instituições de pesquisa.
Brasília - Em oposição às tensões causadas pela crise econômica mundial, chineses e brasileiros caminham para o incremento comercial ampliando áreas de investimento e reduzindo as restrições de lado a lado. A conclusão é da diretora executiva da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), Uta Schwietzer, que organiza a Feira de Cantão marcada para o próximo dia 15. De acordo com os organizadores, a feira, que ocorre em três fases, é a maior do mundo no segmento de negócios.
A ideia é reunir pelo menos 300 investidores brasileiros no encontro que terá também representantes de mais de 200 países. “Há um interesse mútuo dos chineses em relação aos brasileiros e vice-versa. Até algumas restrições estão sendo vencidas principalmente porque os produtos chineses que têm chegado aqui [Brasil] estão vindo com qualidade, como os eletrônicos, por exemplo”, disse Uta à Agência Brasil.
A secretária executiva da câmara ressaltou que o Brasil passa por um momento que atrai os “olhares estrangeiros” por causa da Copa do Mundo de 2014, dos Jogos Olímpicos de 2016 e ainda dos projetos referentes ao pré-sal. “O interesse dos chineses se deve também ao equilíbrio e estabilidade do Brasil”, disse ela. “É um momento que indica estímulo de investimentos e ofertas.”
A Feira de Cantão está no calendário de eventos da câmara e reúne pequenos e médios empresários brasileiros e estrangeiros de vários setores, como eletrônicos, da construção civil, de maquinários, mineração. “Temos sido procurados por muitos interessados em investir no Brasil. Em tempos de crise, os investidores buscam alternativas. Nosso esforço é ajudar tanto chineses quanto brasileiros”, disse Uta.
Só no ano passado o mesmo evento movimentou US$ 34 bilhões em exportações por meio de mais de 200 mil pessoas de 208 países, no complexo de Pazhou envolvendo 23 mil empresas estrangeiras. Em abril houve uma edição deste ano da Feira de Cantão que envolveu US$ 36,8 bilhões: 7,5% a mais do que o evento promovido no mesmo período do ano passado.
Há 54 anos a feira é realizada. A zona de exportação da Feira de Cantão é formada por 48 delegações de comércio, incluindo mais de 20 mil companhias de comércio exterior, fábricas, instituições de pesquisa.