Economia

China muda regras e abre mercado de cartões de crédito

A decisão facilitaria os negócios bancários e de cartão de crédito como parte de um esforço para abrir o setor financeiro do país


	A estatal China UnionPay detém quase o monopólio sobre processamento e a compensação de pagamentos em yuans feitos por meio de cartões
 (Daniel Acker/Bloomberg)

A estatal China UnionPay detém quase o monopólio sobre processamento e a compensação de pagamentos em yuans feitos por meio de cartões (Daniel Acker/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 13h13.

Pequim - A China divulgou regras que permitem que as empresas nacionais e estrangeiras operem no setor de cartões, um negócios que durante muito tempo esteve nas mãos do Estado.

As mudanças nas regras se seguem a uma decisão anunciada em outubro pelo Conselho de Estado, principal órgão de governo da China, de que Pequim iria facilitar os negócios bancários e de cartão de crédito como parte de um esforço para abrir o setor financeiro do país.

O movimento deve dar a companhias como Visa e MasterCard a chance de expandir sua presença na China. Às 12h15, as ações da Visa saltavam 6,27% e as da Mastercard subiam 4,89% em Nova York.

Atualmente, a estatal China UnionPay tem quase o monopólio sobre processamento e a compensação de pagamentos em yuans feitos por meio de cartões bancários e cartões de crédito.

Os principais cartões de crédito internacionais são amplamente aceitos na China, mas empresas estrangeiras de cartões só podem processar transações feitas por cartões emitidos por bancos de fora do país. Os bancos chineses não são capazes de emitir cartões em cooperação com processadores de cartões dos EUA a menos que eles também carreguem a marca China UnionPay.

As novas regras, que devem entrar em vigor em 1º de junho, estabelecem que as empresas precisam de aprovação do banco central da China e do órgão regulador do setor bancário para realizar operações de compensação.

Também prevê capital social mínimo de 1 bilhão de yuans (US$ 161,2 milhões) e, para as empresas estrangeiras, a instalação de uma unidade no país devidamente autorizada pelos órgão reguladores chineses. Fonte: Dow Jones Newswires.

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