China lamenta falta de votação pelos EUA de reformas no FMI
China lamentou a não aprovação pelo Congresso dos Estados Unidos de reformas para conceder mais voz aos mercados emergentes
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 13h16.
Pequim - A China lamentou nesta sexta-feira a não aprovação pelo Congresso dos Estados Unidos de reformas para conceder mais voz aos mercados emergentes no Fundo Monetário Internacional ( FMI ).
A Casa Branca assinou as reformas em 2010, mas os parlamentares norte-americanos precisam aprovar as mudanças no financiamento do FMI antes que elas entrem em vigor, devido ao papel de Washington como acionista controlador do fundo internacional.
Mas um projeto sobre gastos de 1,1 trilhão de dólares apresentado na terça-feira não inclui a votação das reformas no FMI, colocando em dúvida a possibilidade de as mudanças serem aprovadas antes do fim do ano, quando expira o prazo.
O porta-voz do Ministério das Relações Exterior chinês, Hong Lei, disse que a aprovação das reformas envolve a "reputação e legalidade" do FMI.
"A China vai continuar a cobrar do Congresso dos EUA a aprovação", disse Hong a jornalistas.
Autoridades financeiras de vários países deram aos Estados Unidos até 1º de janeiro para ratificar as reformas, e ameaçaram agir sem Washington se o Congresso norte-americano não aprovar as mudanças.
As reformas dobrariam os recursos do fundo e dariam mais poder de voto no FMI a países como o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, também conhecidos como Brics. A reforma também renovaria a diretoria do FMI para reduzir o domínio da Europa Ocidental.
Pequim - A China lamentou nesta sexta-feira a não aprovação pelo Congresso dos Estados Unidos de reformas para conceder mais voz aos mercados emergentes no Fundo Monetário Internacional ( FMI ).
A Casa Branca assinou as reformas em 2010, mas os parlamentares norte-americanos precisam aprovar as mudanças no financiamento do FMI antes que elas entrem em vigor, devido ao papel de Washington como acionista controlador do fundo internacional.
Mas um projeto sobre gastos de 1,1 trilhão de dólares apresentado na terça-feira não inclui a votação das reformas no FMI, colocando em dúvida a possibilidade de as mudanças serem aprovadas antes do fim do ano, quando expira o prazo.
O porta-voz do Ministério das Relações Exterior chinês, Hong Lei, disse que a aprovação das reformas envolve a "reputação e legalidade" do FMI.
"A China vai continuar a cobrar do Congresso dos EUA a aprovação", disse Hong a jornalistas.
Autoridades financeiras de vários países deram aos Estados Unidos até 1º de janeiro para ratificar as reformas, e ameaçaram agir sem Washington se o Congresso norte-americano não aprovar as mudanças.
As reformas dobrariam os recursos do fundo e dariam mais poder de voto no FMI a países como o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, também conhecidos como Brics. A reforma também renovaria a diretoria do FMI para reduzir o domínio da Europa Ocidental.