Economia

China indica que vai estabilizar seu crescimento

Segundo o primeiro-ministro do país, novas medidas monetárias e fiscais apoiarão o crescimento


	O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, participa do Fórum Econômico Mundial: o PIB chinês registrou no segundo trimestre do ano um crescimento de 7,6%
 (Goh Chai Hin/AFP)

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, participa do Fórum Econômico Mundial: o PIB chinês registrou no segundo trimestre do ano um crescimento de 7,6% (Goh Chai Hin/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 13h36.

Tianjin - A China afirma que vai estabilizar sua economia com novas medidas monetárias e fiscais para apoiar seu crescimento, apesar da crise econômica mundial, indicou nesta terça-feira o primeiro-ministro do país, Wen Jiabao, em declarações durante um fórum econômico na cidade de Tianjin (norte).

"O crescimento econômico prossegue nos limites fixados no início do ano e mostra sinais de estabilização, apesar da desaceleração", afirmou Wen no discurso inaugural do Fórum Econômico Mundial, chamado de "Davos de verão", que reúne até a próxima quinta-feira vários líderes da economia mundial.

O objetivo de crescimento na China para 2012, fixado em março passado, é de 7,5%, frente aos 8% nos anos anteriores.

O PIB chinês registrou no segundo trimestre do ano um crescimento de 7,6%, a pior cifra em três anos, e que supõe, além disso, o sexto trimestre consecutivo de contração.

O banco central chinês baixou as taxas de juros em junho e julho e reduziu várias vezes desde dezembro as reservas dos bancos com o objetivo de favorecer o crédito.

"Vamos adotar medidas fiscais e monetárias (...) e conceder uma importância ainda maior à estabilização do crescimento", enfatizou Wen.

O governo poderá, além disso, colocar em marcha "reduções de impostos estruturais, deixará de aumentar o crédito a um ritmo moderado e estável e fará crescer a demanda dos consumidores", acrescentou o premiê.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCrescimento econômicoCrises em empresasDesenvolvimento econômico

Mais de Economia

G20 se compromete a 'cooperar' para taxar grandes fortunas

Olimpíada de 2024 pode movimentar até 11 bilhões de euros, diz estudo

Aneel aciona bandeira verde e conta de luz deixará de ter cobrança extra em agosto

Governo prevê espaço extra de R$ 54,9 bi para gastos em 2025

Mais na Exame