China diz aos EUA que irá defender seus interesses em questão tarifária
Na quinta-feira, Trump assinou um memorando que estabelece tarifas contra a China

Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de março de 2018 às 10h23.
Última atualização em 24 de março de 2018 às 10h27.
Pequim - O novo vice-primeiro-ministro da China , Liu He, disse ao secretário do Tesouro dos EUA , Steven Mnuchin, que Pequim está pronta para defender seus interesses após o presidente Donald Trump anunciar planos de impor tarifas a cerca de US$ 60 bilhões em importações chinesas.
Durante conversa telefônica, He disse a Mnuchin que o projeto assinado por Trump viola as regras de comércio internacional. Segundo o vice-premiê, a China está "pronta e capaz de defender seus interesses nacionais e espera que ambos os lados continuem racionais".
Na quinta-feira, Trump assinou um memorando que estabelece tarifas contra a China, além de impor restrições às transferências de tecnologia e aquisições por parte de Pequim. A ideia é pressionar o país asiático e restringir o que Washington considera práticas injustas de comércio e investimento.
Em resposta, Pequim anunciou uma lista com 128 produtos americanos que serão alvo de barreiras alfandegárias. Entre os produtos americanos que podem ser tarifados pela China estão carne de porco e alumínio reciclado.