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China desmente recuo nas promessas comerciais aos EUA

No domingo passado, Donald Trump anunciou um aumento de 10 a 25% das tarifas de importação a 200 bilhões de dólares de produtos chineses

China e Estados Unidos: "A China manteve suas promessas e isto nunca mudou", afirmou o porta-voz do ministério chinês (Jason Lee/Reuters)
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AFP

Publicado em 9 de maio de 2019 às 06h59.

A China negou nesta quinta-feira (9) ter recuado nas promessas ao governo dos Estados Unidos sobre as negociações comerciais entre os dois países, antes da entrada em vigor, prevista para sexta-feira, de novas tarifas punitivas aos produtos chineses.

"A China manteve suas promessas e isto nunca mudou", afirmou à imprensa o porta-voz do ministério chinês do Comércio, Gao Feng, depois que várias autoridades americanas acusaram Pequim nos últimos dias de ter recuado em seus compromissos.

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No domingo passado o presidente americano Donald Trump anunciou um aumento de 10 a 25% das tarifas de importação a 200 bilhões de dólares de produtos chineses.

Um dia depois, o principal negociador de seu governo, Robert Lighthizer, citou uma "erosão dos compromissos da China" em relação às negociações da semana passada em Pequim.

A China tenta "recuar em alguns termos que haviam sido negociados claramente", lamentou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

O porta-voz chinês respondeu e defendeu a atitude de Pequim.

"Há mais de um ano nossa sinceridade e boa vontade para promover as negociações são manifestas", disse.

Apesar da entrada em vigor prevista para sexta-feira de novas tarifas de importação americanas, as negociações serão retomadas nesta quinta-feira em Washington na presença do vice-primeiro-ministro chinês Liu He.

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