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China ameaça tomar medidas para responder a nova sobretaxa dos EUA

A possibilidade de uma nova escalada nas tensões comerciais entre os dois países deixa atrapalha toda a população mundial, disse o porta-voz chinês

China e EUA: o governo americano ameaça sobretaxar a importação de US$ 200 bilhões em produtos chineses (Carlos Barria/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de setembro de 2018 às 15h18.

Xangai - A China ameaçou nesta quinta-feira adotar todas as medidas necessárias para responder a uma possível imposição de sobretaxas comerciais por parte dos Estados Unidos .

As declarações foram feitas pelo Ministério de Comércio da China, que se antecipou aos rumores de que o governo americano aplicará uma sobretaxa sobre a importação de US$ 200 bilhões em produtos do país.

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Antes de tomar a decisão, a Casa Branca abriu a possibilidade para que representantes da sociedade civil comentassem a medida.

O período de consulta acaba de terminar, com a maioria dos participantes sendo contrário à nova sobretaxa sobre produtos chineses, um posicionamento citado pelo Ministério de Comércio hoje.

"Se os EUA ignorarem a oposição das maiorias das empresas que participaram dos comentários públicos e seguirem o caminho de impor sobretaxas sobre as importações chinesas, a China deverá adotar todas as contramedidas necessárias", disse o porta-voz do Ministério de Comércio, Gao Feng, em entrevista coletiva.

"Qualquer tentativa de pressionar a China é irracional e inútil. A guerra comercial não resolverá nenhum problema. Um diálogo sincero e uma negociação entre são as únicas formas corretas de resolver as disputas comerciais", completou o porta-voz.

A possibilidade de uma nova escalada nas tensões comerciais entre os dois países deixa o mercado em estado de alerta. Na avaliação do porta-voz do Ministério de Comércio da China, esse tipo de postura atrapalha toda a população mundial.

A China vai analisar o impacto causado pelas medidas americanas e adotará ações para ajudar as empresas nacionais e estrangeiras que operam no país a superar as dificuldades.

"Temos a confiança, a capacidade e os meios para manter o desenvolvimento estável e saudável da nossa economia", disse o porta-voz.

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