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Chega à Câmara de SP projeto que perdoa diferença de IPTU

Na proposta, o prefeito Fernando Haddad afirma que o município não terá prejuízo com a medida, estimada em quase R$ 600 milhões

Prédios: perdão proposto pela Prefeitura terá de ser aprovado pelos vereadores (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 14h58.

São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) enviou nesta quarta-feira, 3, à Câmara Municipal de São Paulo o projeto de lei no qual propõe o "perdão" da diferença do Imposto Predial e Territorial Urbano ( IPTU ) que não foi pago pelos contribuintes neste ano em função da suspensão, até a semana passada, da lei que reajusta o imposto cobrado na capital.

Na proposta, Haddad afirma que o município não terá prejuízo com a medida, estimada em quase R$ 600 milhões, porque essa verba extra não havia sido prevista inicialmente na peça orçamentária em discussão no Legislativo.

Diferentemente do previsto inicialmente, o projeto assinado pelo prefeito não prevê devolução do imposto pago a mais pelo contribuinte que seria favorecido com a redução do IPTU, mas, sim, um desconto do valor extra em boletos seguintes, já contando o de 2015.

Caso o prefeito não pedisse autorização para aplicar essa remissão aos contribuintes, os proprietários de imóveis residenciais ou comerciais teriam de pagar essa diferença juntamente com o IPTU de 2015, elevando ainda mais o reajuste.

Para ser aplicado, no entanto, o perdão proposto pela Prefeitura terá de ser aprovado pelos vereadores.

Para agilizar o processo, a base de sustentação do petista na Casa pretende ler o projeto na sessão plenária desta quarta-feira.

Em seguida, o texto já será remetido às comissões necessárias e posteriormente colocado na pauta de votação em plenário.

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Na proposta, Haddad afirma que o município não terá prejuízo com a medida, estimada em quase R$ 600 milhões, porque essa verba extra não havia sido prevista inicialmente na peça orçamentária em discussão no Legislativo.

Diferentemente do previsto inicialmente, o projeto assinado pelo prefeito não prevê devolução do imposto pago a mais pelo contribuinte que seria favorecido com a redução do IPTU, mas, sim, um desconto do valor extra em boletos seguintes, já contando o de 2015.

Caso o prefeito não pedisse autorização para aplicar essa remissão aos contribuintes, os proprietários de imóveis residenciais ou comerciais teriam de pagar essa diferença juntamente com o IPTU de 2015, elevando ainda mais o reajuste.

Para ser aplicado, no entanto, o perdão proposto pela Prefeitura terá de ser aprovado pelos vereadores.

Para agilizar o processo, a base de sustentação do petista na Casa pretende ler o projeto na sessão plenária desta quarta-feira.

Em seguida, o texto já será remetido às comissões necessárias e posteriormente colocado na pauta de votação em plenário.

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