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Chefe do BC classifica superávit de novembro como bom

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, ressaltou que no mesmo mês de 2012 houve déficit de R$ 5,515 bilhões

Tulio Maciel: Ele explicou que resultado de contratos de swap cambial foi principal responsável pelo incremento de despesas com juros em novembro em relação a outubro (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 15h15.

Brasília - O chefe do Departamento Econômico do Banco Central , Tulio Maciel, disse nesta sexta-feira, 27, que o resultado primário de R$ 29,745 bilhões das contas públicas em novembro foi, sem dúvida, "bom". Ele ressaltou que no mesmo mês de 2012 houve déficit de R$ 5,515 bilhões.

Segundo Maciel, o desempenho do mês passado fez que houvesse uma reversão na trajetória decrescente da relação superávit primário/PIB na leitura em 12 meses. Em outubro, o superávit primário, medido em 12 meses, representou 1,43% do PIB. Em novembro, o superávit primário nesse conceito representou 2,17% do PIB - o melhor desempenho desde janeiro deste ano (2,46%).

Ele explicou que o resultado dos contratos de swap cambial foi o principal responsável pelo incremento das despesas com juros em novembro em relação a outubro. No mês passado, as despesas com juros alcançaram R$ 29,920 bilhões - o maior resultado para todos os meses desde o início da série do BC, em dezembro de 2011.

Segundo Maciel, em 2013, até novembro, o BC teve "prejuízo" de R$ 1,3 bilhão com essas operações, resultado diferente do ano passado, quando a autoridade monetária teve "ganho" de R$ 1,1 bilhão com essas operações. Desde o início dessas operações, em 2002, o BC acumula "ganho" de R$ 7,7 bilhões. "Volto a enfatizar que o ganho efetivo dessas operações não deve ser avaliado pelo resultado, mas pelo benefício de provimento de hedge aos agentes", disse o economista do BC.

Efeito IGP-DI

Maciel afirmou também que houve redução nas despesas dos governos regionais com juros por conta da variação menor do IGP-DI em outubro, índice de correção do endividamento das administrações estaduais.

Ao contrário do setor público consolidado, que gastou recordes R$ 29,920 bilhões com juros - por conta do resultado dos contratos de swap cambial, as despesas dos governos regionais com juros recuaram de R$ 9,592 bilhões em outubro para R$ 6,251 bilhões em novembro.

Isso porque a variação do IGP-DI em setembro, que influencia no dado de outubro, foi de 1,36%. Já em outubro, que impacta o dado de novembro, a variação do índice foi menor, de 0,63%.

Em novembro do ano passado, os governos regionais gastaram R$ 1,388 bilhão com juros, em parte influenciado pelo comportamento do IGP-DI de outubro de 2012: recuo de 0,31%.

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Brasília - O chefe do Departamento Econômico do Banco Central , Tulio Maciel, disse nesta sexta-feira, 27, que o resultado primário de R$ 29,745 bilhões das contas públicas em novembro foi, sem dúvida, "bom". Ele ressaltou que no mesmo mês de 2012 houve déficit de R$ 5,515 bilhões.

Segundo Maciel, o desempenho do mês passado fez que houvesse uma reversão na trajetória decrescente da relação superávit primário/PIB na leitura em 12 meses. Em outubro, o superávit primário, medido em 12 meses, representou 1,43% do PIB. Em novembro, o superávit primário nesse conceito representou 2,17% do PIB - o melhor desempenho desde janeiro deste ano (2,46%).

Ele explicou que o resultado dos contratos de swap cambial foi o principal responsável pelo incremento das despesas com juros em novembro em relação a outubro. No mês passado, as despesas com juros alcançaram R$ 29,920 bilhões - o maior resultado para todos os meses desde o início da série do BC, em dezembro de 2011.

Segundo Maciel, em 2013, até novembro, o BC teve "prejuízo" de R$ 1,3 bilhão com essas operações, resultado diferente do ano passado, quando a autoridade monetária teve "ganho" de R$ 1,1 bilhão com essas operações. Desde o início dessas operações, em 2002, o BC acumula "ganho" de R$ 7,7 bilhões. "Volto a enfatizar que o ganho efetivo dessas operações não deve ser avaliado pelo resultado, mas pelo benefício de provimento de hedge aos agentes", disse o economista do BC.

Efeito IGP-DI

Maciel afirmou também que houve redução nas despesas dos governos regionais com juros por conta da variação menor do IGP-DI em outubro, índice de correção do endividamento das administrações estaduais.

Ao contrário do setor público consolidado, que gastou recordes R$ 29,920 bilhões com juros - por conta do resultado dos contratos de swap cambial, as despesas dos governos regionais com juros recuaram de R$ 9,592 bilhões em outubro para R$ 6,251 bilhões em novembro.

Isso porque a variação do IGP-DI em setembro, que influencia no dado de outubro, foi de 1,36%. Já em outubro, que impacta o dado de novembro, a variação do índice foi menor, de 0,63%.

Em novembro do ano passado, os governos regionais gastaram R$ 1,388 bilhão com juros, em parte influenciado pelo comportamento do IGP-DI de outubro de 2012: recuo de 0,31%.

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