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Cerveja e refrigerante devem ficar mais caros, diz CervBrasil

Aumento da carga tributária será repassado para os consumidores, segundo representante do setor

Cerveja: representante do setor se diz decepcionado com a decisão (Oli Scarff/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2012 às 19h33.

São Paulo – O aumento da carga tributária para cervejas e refrigerantes anunciado hoje pelo governo federal deverá refletir no preço dos produtos, segundo a CervBrasil, que reúne fabricantes, como a Ambev.

“O reajuste de impostos federais implicará diretamente em repasse nos preços de cervejas e refrigerantes, o que deve prejudicar ainda mais o volume de vendas, obrigando as empresas a rever os investimentos previstos”, informa o comunicado da associação.

Segundo a CervBrasil, o aumento da carga tributária com as novas tabelas foi da ordem de 27% para cervejas e de 10% para refrigerantes. A associação defende que o reajuste deve prejudicar a saúde do setor, que já vinha sentindo os efeitos da desaceleração no início de 2012.

“O setor está decepcionado com a decisão porque se estava em processo de discussão técnica de um possível reajuste”, afirma o comunicado. A CervBrasil defende que é possível encontrar uma alternativa que traga menos prejuízos.

Um decreto publicado hoje no Diário Oficial da União, estabeleceu os novos preços que servirão de referência para o IPI, PIS/Pasep e Cofins. Com isso, as chamadas “bebidas frias”, como cerveja, refrigerante, água, energéticos e isotônicos vão pagar mais impostos, a partir de outubro. O governo calcula que irá arrecadar 408 milhões de reais a mais em 2012 com a atualização da tabela de preços.

A Receita Federal informou que, caso o aumento de impostos seja repassado integralmente aos preços finais, os consumidores pagarão 2,85% a mais, em média.

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São Paulo – O aumento da carga tributária para cervejas e refrigerantes anunciado hoje pelo governo federal deverá refletir no preço dos produtos, segundo a CervBrasil, que reúne fabricantes, como a Ambev.

“O reajuste de impostos federais implicará diretamente em repasse nos preços de cervejas e refrigerantes, o que deve prejudicar ainda mais o volume de vendas, obrigando as empresas a rever os investimentos previstos”, informa o comunicado da associação.

Segundo a CervBrasil, o aumento da carga tributária com as novas tabelas foi da ordem de 27% para cervejas e de 10% para refrigerantes. A associação defende que o reajuste deve prejudicar a saúde do setor, que já vinha sentindo os efeitos da desaceleração no início de 2012.

“O setor está decepcionado com a decisão porque se estava em processo de discussão técnica de um possível reajuste”, afirma o comunicado. A CervBrasil defende que é possível encontrar uma alternativa que traga menos prejuízos.

Um decreto publicado hoje no Diário Oficial da União, estabeleceu os novos preços que servirão de referência para o IPI, PIS/Pasep e Cofins. Com isso, as chamadas “bebidas frias”, como cerveja, refrigerante, água, energéticos e isotônicos vão pagar mais impostos, a partir de outubro. O governo calcula que irá arrecadar 408 milhões de reais a mais em 2012 com a atualização da tabela de preços.

A Receita Federal informou que, caso o aumento de impostos seja repassado integralmente aos preços finais, os consumidores pagarão 2,85% a mais, em média.

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