Economia

Cepal reduz projeção de crescimento para América Latina em 2017

Em comunicado, a Comissão Econômica para América Latina e Caribe afirmou que espera uma expansão média de 1,1% durante este ano

América Latina: redução ocorreu por um menor desemprenho da América do Sul (Foto/Thinkstock)

América Latina: redução ocorreu por um menor desemprenho da América do Sul (Foto/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 24 de abril de 2017 às 13h57.

Última atualização em 24 de abril de 2017 às 14h38.

As economias da América Latina e Caribe crescerão em média 1,1% neste ano, o que representa uma queda na projeção de 1,3% fixada em dezembro, por um menor desemprenho da América do Sul, informou a Cepal nesta segunda-feira.

A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) "atualizou as projeções de crescimento da atividade econômica da região para 2017 e espera uma expansão média de 1,1% durante este ano", disse um comunicado da Cepal.

Como nos anos anteriores, a região terá dinâmicas diferenciadas entre as sub-regiões, informou a Cepal. Nesse cenário, as economias da América do Sul -especializadas na produção de bens primários- registrarão um crescimento médio de 0,6%, uma expansão que reverte dois anos contínuos de contrações, mas que representa uma queda em relação ao 0,9% projetado em dezembro passado.

O desempenho das economias sul-americanas em 2017 "aponta um aumento da demanda externa para essas economias -prevê- um maior crescimento dos parceiros comerciais dos países da sub-região- e dos preços dos produtos básicos que em 2017 serão em média mais altos do que os vigentes em 2016", explicou o organismo.

As economias da América Central devem ter uma expansão 3,6% neste ano, uma pequena queda em relação aos 3,7% projetados em dezembro.

O crescimento nesta sub-região se explica "pela resiliência observada na demanda interna -que se prevê sendo o motor da economia neste ano- e pelo prognóstico de crescimento para o principal parceiro comercial dessas economias: os Estados Unidos", acrescentou o documento.

As economias da América Latina finalizaram com uma contração média de 1,1% em 2016.

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