Economia

CCEE eleva projeção de preço spot no Sudeste e Sul

A CCEE apresentou previsões de um PLD médio em 2017 de R$ 199,75 por megawatt-hora no Sudeste e Sul, ante R$ 193 na projeção realizada no mês anterior

Eletricidade: na visão da CCEE, os preços spot em geral devem subir gradualmente em 2017 até um pico de 271 reais por megawatt-hora em outubro (Kostas Tsironis/Bloomberg/Bloomberg)

Eletricidade: na visão da CCEE, os preços spot em geral devem subir gradualmente em 2017 até um pico de 271 reais por megawatt-hora em outubro (Kostas Tsironis/Bloomberg/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 2 de março de 2017 às 17h21.

São Paulo - A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) elevou as projeções para o preço spot da eletricidade, ou Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), para Sudeste e Sul em 2017, mas reduziu as expectativas para Norte e Nordeste.

Em videoconferência nesta quinta-feira, a CCEE apresentou previsões de um PLD médio em 2017 de 199,75 reais por megawatt-hora no Sudeste e Sul, ante 193 reais na projeção realizada no mês anterior.

Para o Nordeste, o PLD médio esperado para este ano é de 220,62 reais por megawatt-hora, ante 241 reais anteriormente.

No Norte, o preço médio estimado para 2017 ficou em 169,48 reais por megawatt-hora, ante 193 reais no mês anterior.

Na visão da CCEE, os preços spot em geral devem subir gradualmente em 2017 até um pico de 271 reais por megawatt-hora em outubro, a partir de quando o PLD começaria a cair, até alcançar 160 reais em dezembro.

No Nordeste, o pico dos preços seria em setembro, a 259 reais por megawatt-hora, com posterior queda gradual para até 160 reais por megawatt-hora em dezembro.

Há uma tendência de preços maiores em todas regiões a partir de maio, principalmente devido à entrada em vigor de uma nova fórmula de cálculo dos preços spot, mais conservadora, que visa preservar os reservatórios das hidrelétricas.

Acompanhe tudo sobre:Energia elétricaPreços

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame