Economia

Carga de energia encolhe 1,3% em abril, diz ONS

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional atingiu 63.894 MW médios em abril


	Eletricidade: o resultado foi puxado principalmente pela queda de 3,1% da carga na região Sudeste/Centro-Oeste
 (REUTERS/Paulo Santos)

Eletricidade: o resultado foi puxado principalmente pela queda de 3,1% da carga na região Sudeste/Centro-Oeste (REUTERS/Paulo Santos)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2015 às 15h03.

São Paulo - A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 63.894 MW médios em abril, volume 1,3% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, informou nesta quarta-feira, 06, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O resultado foi puxado principalmente pela queda de 3,1% da carga na região Sudeste/Centro-Oeste, responsável por 58,7% do volume do País.

As regiões Sul (-0,9%) e Norte (-1,9%) também apresentaram variação negativa do indicador, que representa a soma da demanda e das perdas de energia no sistema. A carga na região Nordeste cresceu 5,5%.

O ONS atribui a variação negativa ao "baixo desempenho da indústria" e à redução no nível de atividade do setor de comércio e serviços. Além disso, o fator calendário também afetou a comparação entre meses de abril, em função do menor número de dias úteis em 2015.

Excluído o efeito calendário, a carga teria encolhido 1% na comparação entre meses de abril. O resultado ajustado indica uma queda de 2,8% na região Sudeste/Centro-Oeste, acompanhado por retrações de 0,3% e 1,8% nas regiões Sul e Norte, respectivamente.

Na região Nordeste, a carga cresceu 6%.

No acumulado dos últimos 12 meses, a carga do sistema nacional continua a crescer: +1,3%. Nessa base comparativa, até mesmo a região Sudeste/Centro-Oeste apresenta desempenho positivo, com alta de 0,1%.

Na semana passada, contudo, o ONS revisou a previsão de carga no Brasil em 2015 de uma alta de 3,3% para uma retração de 0,1%. O crescimento médio da carga no quinquênio 2015-2019 deve ficar em 3,3%, e não mais em 3,9% como previsto em janeiro passado.

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