Economia

Cardozo defende força-tarefa integrada para cuidar de fronteiras

Ministro da Justiça afirmou que está sendo feito um trabalho de parceria entre as polícias nacionais e as de países que fazem fronteira com o Brasil

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça: “É um trabalho difícil, mas tenho certeza de que a hora em que completarmos esse ciclo chegaremos a excelentes resultados" (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça: “É um trabalho difícil, mas tenho certeza de que a hora em que completarmos esse ciclo chegaremos a excelentes resultados" (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2011 às 10h42.

Rio de Janeiro – Uma das prioridades do governo brasileiro na área de segurança é o reforço no patrulhamento das fronteiras, por onde entra grande parte de drogas e armas para grupos criminosos que agem nas cidades. A informação foi divulgada hoje (30) pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que defende a atuação de uma força-tarefa formada por diferentes órgãos policiais e militares do Brasil e dos países vizinhos.

“Estamos fazendo um trabalho de integração entre a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Forças Armadas, com as polícias civis e militares dos estados, juntamente com as polícias dos países que fazem fronteira conosco. Uma força-tarefa cujo objetivo é a ampla integração.”

Cardozo reconheceu que o projeto é complexo e levará tempo para ser concretizado. “É um trabalho difícil, mas tenho certeza de que a hora em que completarmos esse ciclo chegaremos a excelentes resultados.”

Entre os reforços para cuidar das fronteiras, ele espera contar com uma pequena esquadrilha não tripulada, acionada por controle remoto, formada por veículos aéreos conhecidos como Vant. Com capacidade de filmar e fotografar o terreno em tempo real, as aeronaves têm grande autonomia de voo e são mais difíceis de serem percebidas.

“Em curto espaço de tempo, teremos os Vants realizando um excelente trabalho no controle da fronteira nacional. Já temos dois aviões e vamos adquirir outros, para que possamos fazer uma operação bem adequada entre o que se capta do ponto de vista aéreo e as ações terrestres.”

O ministro falou durante a 1ª Ação Itinerante da Casa de Direitos, que tem o objetivo de levar acesso gratuito à Justiça aos moradores da Cidade de Deus, uma das primeiras comunidades ocupadas por uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Rio.

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