Caras e poluentes, térmicas geram rombo de R$10 bi até agora
Só no mês de março, o uso intensivo das térmicas ocasionou um custo extra de R$ 4 bilhões ao setor. Custo ambiental também deve ser motivo de preocupação
Vanessa Barbosa
Publicado em 3 de abril de 2014 às 16h22.
São Paulo - Acionadas como backup em tempos de calor e pouca chuva, quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas ficam críticos, as usinas termelétricas devem custar salgados R$ 10 bilhões neste primeiro trimestre de 2014, segundo reportagem do Valor Econômico.
Só no mês de março o uso intensivo das térmicas ocasionou um custo extra de R$ 4 bilhões ao setor, disse uma fonte da área de distribuição ao jornal.
Em fevereiro, o rombo financeiro foi de R$ 4,2 bilhões, enquanto no mês anterior bateu R$ 1,8 bilhão.
A diferença do estrago entre o mês de janeiro e os demais deve-se, segundo o jornal, ao alto preço da energia no mercado livre, que durante os meses de fevereiro e março manteve-se no valor máximo, de R$ 822,83.
Em comparação com o mesmo de período de 2013, a diferença é ainda mais expressiva, quando o preço do megawatt-hora, calculado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), foi de R$ 214,54 e R$ 339,84, respectivamente.
Poluentes
Se o saldo financeiro do uso intensivo dessa fonte de energia, até 50% mais cara que a geração de hidrelétricas, preocupa, o custo ambiental também deve ser motivo de atenção.
No Brasil, o acionamento recorrente das usinas térmicas acarretou num aumento de quase 500% nas emissões de gases efeito estufa do setor elétrico, segundo cálculos do engenheiro florestal e consultor para florestas e clima do Ministério do Meio Ambiente, Tasso Azevedo.
De acordo com o especialista, ouvido por EXAME.com, as emissões da energia gerada e distribuída por meio do Sistema Integrado Nacional (SIN) saltaram de 10,7 milhões de tCO2 (tonelada equivalente de CO2) em 2009 — quando foi instituída a Política Nacional sobre a Mudança do Clima — para 51 milhões tCO2 em 2013.
São Paulo - Acionadas como backup em tempos de calor e pouca chuva, quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas ficam críticos, as usinas termelétricas devem custar salgados R$ 10 bilhões neste primeiro trimestre de 2014, segundo reportagem do Valor Econômico.
Só no mês de março o uso intensivo das térmicas ocasionou um custo extra de R$ 4 bilhões ao setor, disse uma fonte da área de distribuição ao jornal.
Em fevereiro, o rombo financeiro foi de R$ 4,2 bilhões, enquanto no mês anterior bateu R$ 1,8 bilhão.
A diferença do estrago entre o mês de janeiro e os demais deve-se, segundo o jornal, ao alto preço da energia no mercado livre, que durante os meses de fevereiro e março manteve-se no valor máximo, de R$ 822,83.
Em comparação com o mesmo de período de 2013, a diferença é ainda mais expressiva, quando o preço do megawatt-hora, calculado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), foi de R$ 214,54 e R$ 339,84, respectivamente.
Poluentes
Se o saldo financeiro do uso intensivo dessa fonte de energia, até 50% mais cara que a geração de hidrelétricas, preocupa, o custo ambiental também deve ser motivo de atenção.
No Brasil, o acionamento recorrente das usinas térmicas acarretou num aumento de quase 500% nas emissões de gases efeito estufa do setor elétrico, segundo cálculos do engenheiro florestal e consultor para florestas e clima do Ministério do Meio Ambiente, Tasso Azevedo.
De acordo com o especialista, ouvido por EXAME.com, as emissões da energia gerada e distribuída por meio do Sistema Integrado Nacional (SIN) saltaram de 10,7 milhões de tCO2 (tonelada equivalente de CO2) em 2009 — quando foi instituída a Política Nacional sobre a Mudança do Clima — para 51 milhões tCO2 em 2013.