Economia

Captação líquida da poupança é a menor desde 2006

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, captação líquida de 2011 ficou em US$ 14,186 bilhões

Na comparação com 2010 (R$ 38,681 bilhões), a queda na captação líquida chega a 63,3% (Divulgação/Banco Central)

Na comparação com 2010 (R$ 38,681 bilhões), a queda na captação líquida chega a 63,3% (Divulgação/Banco Central)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 13h53.

Brasília - Os depósitos em caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 3,589 bilhões, em dezembro e, com esse resultado, a captação líquida de 2011 ficou em US$ 14,186 bilhões, segundo os dados divulgados hoje (5) pelo Banco Central (BC). Esse foi o menor resultado desde 2006, quando foram registrados R$ 6,472 bilhões. Na comparação com 2010 (R$ 38,681 bilhões), a queda na captação líquida chega a 63,3%.

No ano passado, houve retirada líquida, ou seja, mais saques do que depósitos nos meses de fevereiro (R$ 745,273 milhões), abril (R$ 1,762 bilhão) e maio (R$ 1,301 bilhão).

No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 114,071 bilhões e as retiradas chegaram a R$ 110,481 bilhões. Os rendimentos creditados somaram R$ 2,25 bilhões e o saldo ficou em R$ 420,008 bilhões.

O relatório do BC se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) - que destina 65% dos recursos para financiamento imobiliário - e da poupança rural. No caso do SBPE, houve captação líquida de R$ 1,219 bilhão, em dezembro. Já a poupança rural registrou R$ 2,370 bilhões.

Os valores depositados em poupança são remunerados pela taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês. O dinheiro depositado por menos de um mês não recebe remuneração.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasBanco CentralGoverno DilmaMercado financeiroPoupança

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês