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Canal do Panamá pode ter obras paralisadas

O projeto de ampliação entrou em crise no dia 30 de dezembro, quando o GUPC ameaçou suspender as obras em um prazo de 21 dias

Canal do Panamá: o administrador do Canal se reuniu  com Manuel Manrique, presidente de Sacyr, mas não chegaram a nenhum acordo (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 15h17.

A ampliação do Canal do Panamá "possivelmente" será suspensa na próxima semana, já que ainda não foi obtido um acordo com o consórcio encarregado pela obra, a quatro dias de a ameaça de suspensão ser cumprida, afirmou o administrador da via, Jorge Quijano.

"Não só estão esperando parar na próxima semana, mas também já se nota que não é a mesma atividade que se tinha dois meses atrás. Muitas atividades foram descontinuadas e pararam", afirmou Quijano aos jornalistas.

O administrador do Canal se reuniu na quarta-feira com Manuel Manrique, presidente de Sacyr (sócio majoritário do consórcio Grupo Unidos pelo Canal do Panamá), mas não chegaram a nenhum acordo.

Nesta quinta-feira está previsto um novo encontro.

"Até o momento não há nenhuma solução por parte deles. Definitivamente, não temos nada positivo", disse Quijano, que reconheceu que existem conversas com outras companhias que não identificou para continuar as obras.

"Isso não pode continuar assim; na próxima semana tomaremos decisões de uma forma ou outra", sentenciou o administrador.

O projeto de ampliação entrou em crise no dia 30 de dezembro, quando o GUPC ameaçou suspender as obras em um prazo de 21 dias - que termina na segunda-feira - se não for reconhecido um sobrecusto de 1,6 bilhão de dólares sobre a quantia do contrato original para construir as terceiras eclusas, de 3,2 bilhões.

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A ampliação do Canal do Panamá "possivelmente" será suspensa na próxima semana, já que ainda não foi obtido um acordo com o consórcio encarregado pela obra, a quatro dias de a ameaça de suspensão ser cumprida, afirmou o administrador da via, Jorge Quijano.

"Não só estão esperando parar na próxima semana, mas também já se nota que não é a mesma atividade que se tinha dois meses atrás. Muitas atividades foram descontinuadas e pararam", afirmou Quijano aos jornalistas.

O administrador do Canal se reuniu na quarta-feira com Manuel Manrique, presidente de Sacyr (sócio majoritário do consórcio Grupo Unidos pelo Canal do Panamá), mas não chegaram a nenhum acordo.

Nesta quinta-feira está previsto um novo encontro.

"Até o momento não há nenhuma solução por parte deles. Definitivamente, não temos nada positivo", disse Quijano, que reconheceu que existem conversas com outras companhias que não identificou para continuar as obras.

"Isso não pode continuar assim; na próxima semana tomaremos decisões de uma forma ou outra", sentenciou o administrador.

O projeto de ampliação entrou em crise no dia 30 de dezembro, quando o GUPC ameaçou suspender as obras em um prazo de 21 dias - que termina na segunda-feira - se não for reconhecido um sobrecusto de 1,6 bilhão de dólares sobre a quantia do contrato original para construir as terceiras eclusas, de 3,2 bilhões.

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