Economia

Camex reduz Imposto de Importação de metal usado no pré-sal

O metal é usado também no setor de aviação e em motores industriais


	Entre os produtos beneficiados, está um metal usado na perfuração dos campos da camada pré-sal
 (Divulgação/Petrobrás)

Entre os produtos beneficiados, está um metal usado na perfuração dos campos da camada pré-sal (Divulgação/Petrobrás)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2015 às 17h09.

Brasília - A Câmara de Comércio Exterior (Camex) diminuiu o Imposto de Importação de duas matérias-primas industriais e prorrogou a redução da alíquota de outros dois insumos para evitar o desabastecimento no mercado interno.

Entre os produtos beneficiados, está um metal usado na perfuração dos campos da camada pré-sal.

A medida consta de resolução publicada hoje (18) no Diário Oficial da União.

Com grande resistência a altas temperaturas, o ferro molibdênio teve a tarifa reduzida de 6% para 2% pelos próximos 12 meses para uma cota de importação de 2.911 toneladas.

Além dos equipamentos do pré-sal, o metal, também caracterizado pela alta condução de eletricidade e de calor, é usado no setor de aviação e em motores industriais.

A Camex diminuiu ainda, de 10% para 2% o Imposto de Importação dos lignossulfatos para os próximos 12 meses e uma cota de 72 mil toneladas.

Produtos de origem vegetal, os lignossulfatos são usados na indústria química, na produção de alimentos para animais e de defensivos agrícolas e na fabricação de aditivos plastificantes pela construção civil.

A resolução prorrogou ainda, por um ano a partir de 23 de julho, a tarifa reduzida de 2% para dois compostos químicos: a monoisopropilamina (com cota de 26.282 toneladas) e a dimetilamina (com cota de 7 mil toneladas).

Originalmente, a monoisopropilamina paga 14% para entrar no país; e a dimetilamina, 12%. Os dois insumos são usados na fabricação de defensivos agrícolas e de herbicidas.

Acompanhe tudo sobre:ComércioComércio exteriorImpostosLeãoMateriaisPré-sal

Mais de Economia

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação