Calabi diz preferir Selic como indexador da dívida de SP
"O País avança do ponto de vista macroeconômico. Os Estados precisam (de um novo indexador) e o governo federal concorda", disse o secretário da Fazenda de SP
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2013 às 22h34.
São Paulo - O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, afirmou nesta terça-feira à Agência Estado que a Selic seria o indexador mais interessante para a dívida do governo estadual com a administração federal. Calabi afirmou acreditar que é muito provável que a União e os Estados chegarão a um acordo logo sobre novos índices que devem substituir o IGP para corrigir os passivos destes entes da federação. "O País avança do ponto de vista macroeconômico. Os Estados precisam (de um novo indexador) e o governo federal concorda. O ajuste macro também requer uma taxa de juros dentro do equilíbrio", destacou.
Na avaliação de Calabi, deveria haver diferenças entre os Estados quanto ao novo patamar do indexador. Segundo ele, quem paga juros com base no IGP mais 6% ao ano deveria desembolsar o equivalente ao IPCA mais 2% ao ano. "Quem tem IGP mais 7,5%, deveria ter IPCA mais 3% e quem tem IGP mais 9%, deveria ser IPCA mais 4% ao ano", destacou. "No caso de São Paulo, que já pagou 20% da sua dívida e para isso vendeu o Banespa, companhias elétricas e o Ceagesp, deveria ter como indexador o IPCA mais 2% ao ano", apontou. Ele fez os comentários depois de participar de evento promovido pelo Latin Finance em São Paulo.
São Paulo - O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Andrea Calabi, afirmou nesta terça-feira à Agência Estado que a Selic seria o indexador mais interessante para a dívida do governo estadual com a administração federal. Calabi afirmou acreditar que é muito provável que a União e os Estados chegarão a um acordo logo sobre novos índices que devem substituir o IGP para corrigir os passivos destes entes da federação. "O País avança do ponto de vista macroeconômico. Os Estados precisam (de um novo indexador) e o governo federal concorda. O ajuste macro também requer uma taxa de juros dentro do equilíbrio", destacou.
Na avaliação de Calabi, deveria haver diferenças entre os Estados quanto ao novo patamar do indexador. Segundo ele, quem paga juros com base no IGP mais 6% ao ano deveria desembolsar o equivalente ao IPCA mais 2% ao ano. "Quem tem IGP mais 7,5%, deveria ter IPCA mais 3% e quem tem IGP mais 9%, deveria ser IPCA mais 4% ao ano", destacou. "No caso de São Paulo, que já pagou 20% da sua dívida e para isso vendeu o Banespa, companhias elétricas e o Ceagesp, deveria ter como indexador o IPCA mais 2% ao ano", apontou. Ele fez os comentários depois de participar de evento promovido pelo Latin Finance em São Paulo.