Economia

BTG Pactual rebaixa Brasil em estratégia de ações

País caiu para "underweight", isto é, abaixo da média do mercado, em ambiente que ficou confuso pelo escândalo de corrupção da Petrobras


	Logotipo da Petrobras visto em refinaria em Cubatão: ambiente político que ficou confuso pelo escândalo de corrupção na estatal
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Logotipo da Petrobras visto em refinaria em Cubatão: ambiente político que ficou confuso pelo escândalo de corrupção na estatal (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 11h46.

São Paulo - O BTG Pactual rebaixou o Brasil para "underweight" (abaixo da média do mercado) em sua estratégia de ações na América Latina em março, citando que as variáveis macroeconômicas continuam a se deteriorar, em um ambiente político que ficou confuso pelo escândalo de corrupção da Petrobras.

Ao mesmo tempo, o BTG elevou o México para "overweight" (acima da média), argumentando que uma série de dados apontam para uma melhora da atividade econômica, especialmente a demanda dos consumidores.

Em relatório a clientes nesta quarta-feira, a equipe comandada pelo estrategista Carlos Sequeira definiu o Chile como a preferência andina neste mês, com "overweight", enquanto o Peru teve sua recomendação reduzida para "neutra". Colômbia seguiu "underweight".

Em relação às ações, a estratégia de março do BTG traz as mexicanas Televisa, Banregio e Fibra MQ, mais a inclusão de Walmex; e os brasileiros Itaú Unibanco, Klabin, Suzano Papel e Celulose, enquanto BB Seguridade foi excluída.

Do Chile, foi adicionada a ação da Vina Concha Y Toro, que se junta aos papéis de Colbun e Corpbanca. Entre os papéis do Peru, ficou Credicorp e saiu InRetail.

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