Economia

João Pinho de Mello e Bruno Fernandes são indicados para diretorias do BC

Mello é Secretário de Política Econômica da Fazenda e Fernandes é responsável pela mesa de renda fixa proprietária do Itaú Unibanco

João Manoel Pinho de Mello, assessor especial de Reformas Microeconômicas do Ministério da Fazenda (Divulgação/Divulgação)

João Manoel Pinho de Mello, assessor especial de Reformas Microeconômicas do Ministério da Fazenda (Divulgação/Divulgação)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 18h27.

Última atualização em 13 de dezembro de 2018 às 20h12.

São Paulo - A equipe de transição de economia do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (13) os nomes de dois novos diretores para o Banco Central.

O economista carioca Bruno Serra Fernandes será indicado para ocupar a Diretoria de Política Monetária, onde hoje está Reinaldo Le Grazie.

De acordo com a nota da transição, Fernandes é mestre em economia pela Universidade de São Paulo (USP) e atualmente é responsável pela mesa de renda fixa proprietária do Itaú Unibanco, banco onde exerceu ainda o cargo de gerência de portfólio na diretoria de Banking e Tesouraria Externas.

Teve passagem pelo BankBoston como estrategista de renda fixa nas diretorias de Asset Liability Management & Treasury e Gestor de Recursos para fundos multimercados.

O paulista João Manoel Pinho de Mello será indicado para a Diretoria de Organização do Sistema Financeiro, hoje ocupada por Sidnei Corrêa Marques.

Mello está atualmente acumulando os cargos de Secretário de Promoção da Produtividade e Advocacia da Concorrência e Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

De acordo com a nota, Mello possui graduação em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV), mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e PhD em Economia pela Stanford University.

O anúncio se soma ao de Roberto Campos Neto, atual executivo do Santander, que deve presidir o Banco Central no lugar do atual presidente Ilan Goldfajn.

O BC tem oito diretorias no total e todos os nomes precisam ser aprovados pelo Senado federal.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralGoverno Bolsonaro

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor