Brics lideram fuga ilícita global de capital, diz relatório
Grupo de países emergentes Brics está liderando a fuga ilícita de capitais do mundo em desenvolvimento, de acordo com dados
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 08h37.
Johannesburgo - O grupo de países emergentes Brics está liderando a fuga ilícita de capitais do mundo em desenvolvimento, de acordo com dados em novo relatório divulgado nesta semana.
Em sua estimativa anual de fluxos de capital ilegais, o instituto Global Financial Integrity (GFI), sediado em Washington, informou que 991 bilhões de dólares foram transferidos em 2012 de economias em desenvolvimento, aumento de quase 5 por cento contra 2011.
Capital ilícito incorpora fenômenos como faturas comerciais adulteradas, quando exportações e importações são registradas com valores diferentes para evitar impostos ou ocultar grandes transferências de dinheiro.
O relatório mostrou que entre 2003 e 2012, 6,6 trilhões de dólares foram movimentados por meios ilícitos para fora de economias emergentes , chegando a contas bancárias no mundo desenvolvido ou paraísos fiscais.
Desse total, cerca de 3 trilhões de dólares, ou quase metade, saíram do grupo Brics --Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A China, segunda maior economia do mundo, ficou em primeiro, com 1,25 trilhão de dólares atravessando suas fronteiras ilegalmente ao longo da década.
A Rússia é a segunda maior exportadora de dinheiro ilícito, a Índia é a quarta, o Brasil o sétimo e a África do Sul o décimo segundo, de acordo com o relatório.
Johannesburgo - O grupo de países emergentes Brics está liderando a fuga ilícita de capitais do mundo em desenvolvimento, de acordo com dados em novo relatório divulgado nesta semana.
Em sua estimativa anual de fluxos de capital ilegais, o instituto Global Financial Integrity (GFI), sediado em Washington, informou que 991 bilhões de dólares foram transferidos em 2012 de economias em desenvolvimento, aumento de quase 5 por cento contra 2011.
Capital ilícito incorpora fenômenos como faturas comerciais adulteradas, quando exportações e importações são registradas com valores diferentes para evitar impostos ou ocultar grandes transferências de dinheiro.
O relatório mostrou que entre 2003 e 2012, 6,6 trilhões de dólares foram movimentados por meios ilícitos para fora de economias emergentes , chegando a contas bancárias no mundo desenvolvido ou paraísos fiscais.
Desse total, cerca de 3 trilhões de dólares, ou quase metade, saíram do grupo Brics --Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A China, segunda maior economia do mundo, ficou em primeiro, com 1,25 trilhão de dólares atravessando suas fronteiras ilegalmente ao longo da década.
A Rússia é a segunda maior exportadora de dinheiro ilícito, a Índia é a quarta, o Brasil o sétimo e a África do Sul o décimo segundo, de acordo com o relatório.