Economia

Reino Unido terá que seguir cortando gastos, diz premiê

David Cameron afirma que Grã-Bretanha terá que seguir cortando o gasto público para reduzir o déficit orçamentário


	David Cameron: Assessor afirmou que governo está preparando o caminho para a próxima fase do plano de austeridade
 (Bethany Clarke/Getty Images)

David Cameron: Assessor afirmou que governo está preparando o caminho para a próxima fase do plano de austeridade (Bethany Clarke/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2012 às 11h43.

Birmingham - A Grã-Bretanha terá que seguir cortando o gasto público para reduzir o déficit orçamentário, disse o primeiro-ministro David Cameron neste domingo, destacando a tarefa dura do governo de tentar desviar a economia da recessão e ganhar de volta o apoio da população.

Um assessor afirmou que o governo está preparando o caminho para a próxima fase do plano de austeridade, e não sinalizando cortes maiores do que os programados. No entanto, investidores dizem que mais cortes são prováveis, pois o retorno à recessão coloca em dúvida as metas de déficit do país.

As eleições de 2015 terão a economia e o déficit como temas centrais. O governo, uma coalizão liderada pelos conservadores, planejava acabar com o déficit até 2015, mas já foi forçado a acrescentar na sua programação mais dois anos de cortes.

Os dados recentes sobre empréstimos sugerem que mais cortes ou uma extensão do programa de austeridade poderiam estar sendo considerados. O governo atualiza os seus prognósticos econômicos no dia 5 de dezembro.

"É um desafio. Você só precisa ligar a sua TV e ver o que está acontecendo na zona do euro. Muitos países estão entrando em recessão profunda. Esses são tempos difíceis", disse Cameron.

"Herdamos um déficit de cerca de 11 por cento. Ele está em oito por cento", afirmou ele à BBC. "É muito cedo para dizer como serão os números deste ano." "A economia está cicatrizando, mas há um longo e difícil caminho pela frente", afirmou em entrevista ao jornal Mail o ministro das Finanças, George Osborne, neste domingo. "Terá que haver mais cortes." (Reportagem adicional de Tim Castle)

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