Economia

Brasileiros terminaram 2016 com mais medo do desemprego, diz CNI

O Índice de Medo do Desemprego cresceu 3,6 pontos no último trimestre do ano, chegando a 64,8 pontos

Desemprego: em setembro do ano passado e em dezembro de 2015, o indicador estava em 61,2 pontos (Spencer Platt/AFP)

Desemprego: em setembro do ano passado e em dezembro de 2015, o indicador estava em 61,2 pontos (Spencer Platt/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 11h50.

Brasília - Os brasileiros encerraram 2016 com mais medo de ficarem sem trabalho do que tinham ao fim de 2015, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 6, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O Índice de Medo do Desemprego cresceu 3,6 pontos no último trimestre do ano, chegando a 64,8 pontos. Em setembro do ano passado e em dezembro de 2015, o indicador estava em 61,2 pontos.

"O aumento no fim do ano compensou a queda verificada em setembro e fez com que o índice encerrasse o ano acima do verificado em dezembro de 2015, o que indica que o brasileiro permanece receoso em relação à situação no mercado de trabalho", avaliou a CNI no documento.

Já o Índice de Satisfação com a Vida ficou praticamente estável no último trimestre de 2016, com uma queda de 0,2 ponto em relação com setembro, passando de 67,0 pontos para 66,8 pontos. Em dezembro de 2015, esse indicador estava em 65,9 pontos.

Somente a região Sul registrou queda no Medo do Desemprego no ano passado, com recuo 5,4 pontos na comparação entre dezembro de 2015 e último mês de 2016. Foram os Estados do Sul que também apresentaram maior aumento na Satisfação com a Vida nesse período, com alta de 4,4 pontos.

Já a região Nordeste, no sentido inverso, registrou aumento de 11,3 pontos no Medo do Desemprego ao longo de 2016, com retração de 1,4 ponto na Satisfação com a Vida.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaCrises em empresasDesempregoEmpregos

Mais de Economia

Lula diz que a fome 'existe por decisão política' e quer tirar o Brasil do Mapa da fome até 2026

Taxação global de 2% sobre super-ricos arrecadaria de US$ 200 a US$ 250 bi por ano, diz Haddad

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Mais na Exame