Economia

Brasil terá menor crescimento entre países do Brics em 2014

Segundo o FMI, grande parte do crescimento deverá ser impulsionada pelo avanço das economias consideradas desenvolvidas


	Sede do FMI, em Washington: para o FMI, transição de crescimento e a política monetária adotada pelos Estados Unidos são novos desafios e apresentam riscos
 (Mandel Ngan/AFP)

Sede do FMI, em Washington: para o FMI, transição de crescimento e a política monetária adotada pelos Estados Unidos são novos desafios e apresentam riscos (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 12h34.

Brasília - O Brasil terá o menor crescimento entre os países do Brics (Rússia, Índia, China, África do Sul) em 2014, informou hoje (8) o Fundo Monetário Internacional (FMI), que reduziu de 3,2%, em julho, para 2,5% a projeção de crescimento do país para o próximo ano.

A projeção foi mantida em 2,5% para 2013. Os números estão no relatório World Economic Outlook, divulgado nesta terça-feira.

De acordo com o FMI, a Rússia crescerá 3%, a Índia, 5,1%, a China, 7,3% e a África do Sul, 2,9%. Já o crescimento global foi projetado em 2,9%, em 2013, subindo para 3,6% em 2014.

Segundo o FMI, grande parte do crescimento deverá ser impulsionada pelo avanço das economias consideradas desenvolvidas. Por outro lado, o crescimento nos principais mercados emergentes, embora ainda forte, deverá ser mais fraco do que a previsão do FMI anunciada anteriormente.

O fundo, no entanto, considera um movimento natural, após os estímulos para o enfrentamento da crise.

A organização destaca ainda que os gargalos estruturais na infraestrutura, mercados de trabalho e de investimento também têm contribuído para desaceleração em muitos mercados emergentes.

Para o FMI, essa transição de crescimento e a política monetária adotada pelos Estados Unidos são novos desafios e apresentam riscos. “Apesar de o Federal Reserve [Banco Central dos EUA] decidir recentemente não diminuir o ritmo das compras de ativos, as saídas de capital dos mercados emergentes caíram um pouco, e os rendimentos de títulos norte-americanos continuam bem acima dos níveis do início de maio."

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