Brasil fecha 2017 com recorde na taxa média de desemprego
Segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego ficou em 11,8 por cento no quarto trimestre do ano passado. No ano, a taxa média ficou em 12,7 por cento
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 09h03.
Última atualização em 31 de janeiro de 2018 às 10h14.
Rio de Janeiro - A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,8% no quarto trimestre de 2017, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego no último trimestre de 2017 foi a menor desde o trimestre encerrado em outubro de 2016, quando estava também em 11,8%.
O resultado agora divulgado ficou ligeiramente abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em 11,9%. O intervalo das previsões dos analistas ia de 11,6% a 12,3%.
Em igual período de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12%. No trimestre até novembro, o resultado ficou também em 12%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.154 no quarto trimestre do ano passado. O resultado representa alta de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 193,4 bilhões no quarto trimestre, alta de 3,6% ante igual período do ano anterior.
No ano de 2017, a taxa de desemprego média foi de 12,7%, a mais elevada dentro da série histórica iniciada em 2012, além de superior à média de 11,5% registrada em 2016.
O resultado ficou ligeiramente abaixo da mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em 12,8%. Os analistas previam uma taxa de desemprego média de 12,50% a 12,80% em 2017.
A renda média real dos trabalhadores ocupados no País subiu 2,4% no ano de 2017 em relação ao resultado médio de 2016, para R$ 2.141.