Brasil mostrou determinação no controle da inflação, diz FMI
Brasil, avalia chefe da Divisão de Estudos Econômicos Globais do FMI,Thomas Helbling, vem navegando nos últimos dois anos "em um ambiente difícil"
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2013 às 15h41.
Washington - O Brasil mostrou determinação em usar a política monetária para controlar a inflação alta e soube lidar com a volatilidade recente do mercado financeiro, deixando a taxa de câmbio flutuar.
As avaliações foram feitas pelo chefe da Divisão de Estudos Econômicos Globais do Fundo Monetário Internacional (FMI), Thomas Helbling, em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 08.
O Brasil, avalia Helbling, vem navegando nos últimos dois anos "em um ambiente difícil", com a crise na zona do euro, mudança dos preços internacionais das commodities e ainda tendo que se ajustar internamente à mudança do cenário global.
Um dos principais desafios do país, de acordo com ele, é melhorar a infraestrutura e retirar barreiras que estão impedindo a expansão do investimento privado.
Muitas áreas mostram esgotamento e isso precisa ser resolvido, disse aos jornalistas. Helbling frisou que há uma complementaridade entre investimento público e privado e que este último só vai deslanchar quando o setor público fizer seu papel.
Pouco antes, o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, já havia ressaltado a necessidade de reformas estruturais para fazer os países emergentes voltarem a crescer em ritmo mais forte.
"Os emergentes enfrentam o desafio duplo de verem o crescimento se desacelerar e uma mudança nas condições financeiras globais", disse em uma coletiva à imprensa.
Washington - O Brasil mostrou determinação em usar a política monetária para controlar a inflação alta e soube lidar com a volatilidade recente do mercado financeiro, deixando a taxa de câmbio flutuar.
As avaliações foram feitas pelo chefe da Divisão de Estudos Econômicos Globais do Fundo Monetário Internacional (FMI), Thomas Helbling, em conversa com jornalistas nesta terça-feira, 08.
O Brasil, avalia Helbling, vem navegando nos últimos dois anos "em um ambiente difícil", com a crise na zona do euro, mudança dos preços internacionais das commodities e ainda tendo que se ajustar internamente à mudança do cenário global.
Um dos principais desafios do país, de acordo com ele, é melhorar a infraestrutura e retirar barreiras que estão impedindo a expansão do investimento privado.
Muitas áreas mostram esgotamento e isso precisa ser resolvido, disse aos jornalistas. Helbling frisou que há uma complementaridade entre investimento público e privado e que este último só vai deslanchar quando o setor público fizer seu papel.
Pouco antes, o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, já havia ressaltado a necessidade de reformas estruturais para fazer os países emergentes voltarem a crescer em ritmo mais forte.
"Os emergentes enfrentam o desafio duplo de verem o crescimento se desacelerar e uma mudança nas condições financeiras globais", disse em uma coletiva à imprensa.