Economia

Brasil foi o 3º maior destino global de investimento estrangeiro direto em 2022, diz OCDE

País é o terceiro maior destino global de FDI, atrás apenas de Estados Unidos e China

Dinheiro: investimentos estrangeiros diretos no Brasil saltaram 68% em 2022. (RafaPress/Getty Images)

Dinheiro: investimentos estrangeiros diretos no Brasil saltaram 68% em 2022. (RafaPress/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 28 de abril de 2023 às 15h43.

Os investimentos estrangeiros diretos (FDI, na sigla em inglês) no Brasil saltaram 68% em 2022, a US$ 85 bilhões. A cifra fez do País o terceiro maior destino global de FDI, atrás apenas de Estados Unidos (US$ 318 bilhões) e China (US$ 180 bilhões), segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) divulgado nesta sexta-feira, 28.

A OCDE atribui o movimento ao crescimento no reinvestimento dos lucros das empresas, além de movimentações nas dívidas internas de companhias. A tendência, no entanto, contrasta com a queda de 24% do FDI a nível mundial, a US$ 1,286 bilhão.

Os números foram altamente distorcidos pela retirada de capital de um grande multinacional de Luxemburgo, de acordo com a OCDE. Sem considerar o país, o FDI no mundo registrou declínio de 5% em 2022. "Olhando para valores trimestrais, grande parte da queda nos fluxos globais de FDI ocorreu no último trimestre de 2022, 95% abaixo do trimestre anterior", destaca a Organização.

As atividades de fusão e aquisição (M&A, na sigla em inglês) internacionais continuaram em trajetória descendente no ano passado, diante de tensões geopolíticas, aperto das condições financeiras e crescente risco de recessão, ainda conforme o documento.

Acompanhe tudo sobre:OCDEInvestimentos de governo

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor