Economia

Brasil exporta 46,2% mais à UE, diz Icomex da FGV; vendas à China sobem 14,1%

Números foram impulsionados por exportação de remessas de petróleo, café não torrado e farelo de soja brasileiros

Exportação: Brasil ganha força em números de exportação com petróleo (Regis Duvignau/Reuters)

Exportação: Brasil ganha força em números de exportação com petróleo (Regis Duvignau/Reuters)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 16 de maio de 2024 às 12h14.

Impulsionado pelas remessas de petróleo, café não torrado e farelo de soja brasileiros, o volume exportado pelo Brasil para a União Europeia saltou 46,2% no mês de abril de 2024 ante o mesmo período de 2023, apontou o Indicador de Comércio Exterior (Icomex) divulgado nesta quinta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Quanto aos demais principais parceiros comerciais do Brasil, as exportações para os Estados Unidos cresceram 22,0% em abril, em volume, e avançaram 14,1% para a China. Para a Ásia (excluídos China e Oriente Médio), o volume exportado cresceu 38,7% no mês; para a Argentina, houve queda de 34,2%; e para os demais países da América do Sul, alta de 12,6%.

No acumulado de janeiro a abril, em relação ao mesmo período do ano passado, houve alta no volume exportado pelo Brasil para a China (16,1%), Estados Unidos (20,4%) e Ásia (17,9%). As exportações recuaram para a União Europeia (-0,6%), Argentina (-29,8%) e Demais países da América do Sul (-9,6%).

O saldo da balança comercial brasileira em abril foi de US$ 9,0 bilhões, levando a um superávit de US$ 27,7 bilhões no acumulado de janeiro a abril, US$ 4,1 bilhões superior ao volume do primeiro quadrimestre de 2023.

A China manteve a liderança no ranking de contribuições para o superávit da balança comercial brasileira, com saldo de US$ 13,9 bilhões, seguida pelos demais países da Ásia, com US$ 3,4 bilhões, demais países da América do Sul, com US$ 2,0 bilhões, e Estados Unidos, com US$ 412 milhões. Já o saldo das trocas comerciais com a União Europeia é deficitário para o Brasil em US$ 817 milhões.

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