Brasil deve diversificar exportações para a China
Embaixador disse que o Brasil precisa passar a vender produtos agrícolas mais processados, como carnes, ou produtos manufaturados, de maior valor agregado
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2012 às 18h36.
Rio de Janeiro – O Brasil deve diversificar as exportações para a China, alertou hoje (8) o embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney, durante evento na Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) no Rio de Janeiro.
As exportações brasileiras para a China dependem basicamente de três commodities, que são a soja, o minério de ferro e o petróleo. O embaixador disse que o Brasil precisa passar a vender produtos agrícolas mais processados, como carnes, ou produtos manufaturados, de maior valor agregado.
“Não há nada de errado em exportar commodities”, disse Hugueney, mas ressaltou que “o nosso dever de casa é trabalhar na diversificação da pauta e pensar em exportar mais produtos manufaturados para a China”.
O embaixador lembrou que o Brasil já exporta para a China os aviões da Embraer, um grande produto manufaturado. Segundo ele, a empresa brasileira detém mais de 75% do mercado da aviação regional chinês. Ele também lembrou do anúncio, nesta semana, do contrato entre a companhia BRF Foods com uma grande rede chinesa de carnes e outros produtos “vai aumentar ainda mais a nossa presença no mercado chinês de carnes processadas, de frangos e de bovinos, onde o Brasil já tem uma posição de liderança”.
Segundo o embaixador, o preço das commodities segue elevado e a demanda por produtos básicos, como a soja e o minério de ferro, por exemplo, tende a aumentar. No setor de carnes, as vendas brasileiras para a China estão crescendo. “Eu não vejo uma perspectiva de que haja uma desaceleração brusca, nem na economia nem nas exportações brasileiras”.
Hugueney disse que o governo brasileiro está trabalhando na diversificação da pauta, para dar um salto qualitativo. Ele deixou claro, porém, que esse não é um esforço só do governo.
Mesmo com a pauta de commodities, as exportações brasileiras para a China vêm aumentando ano a ano, gerando superávits significativos, como no ano passado, da ordem de US$ 11 bilhões.
Rio de Janeiro – O Brasil deve diversificar as exportações para a China, alertou hoje (8) o embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney, durante evento na Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) no Rio de Janeiro.
As exportações brasileiras para a China dependem basicamente de três commodities, que são a soja, o minério de ferro e o petróleo. O embaixador disse que o Brasil precisa passar a vender produtos agrícolas mais processados, como carnes, ou produtos manufaturados, de maior valor agregado.
“Não há nada de errado em exportar commodities”, disse Hugueney, mas ressaltou que “o nosso dever de casa é trabalhar na diversificação da pauta e pensar em exportar mais produtos manufaturados para a China”.
O embaixador lembrou que o Brasil já exporta para a China os aviões da Embraer, um grande produto manufaturado. Segundo ele, a empresa brasileira detém mais de 75% do mercado da aviação regional chinês. Ele também lembrou do anúncio, nesta semana, do contrato entre a companhia BRF Foods com uma grande rede chinesa de carnes e outros produtos “vai aumentar ainda mais a nossa presença no mercado chinês de carnes processadas, de frangos e de bovinos, onde o Brasil já tem uma posição de liderança”.
Segundo o embaixador, o preço das commodities segue elevado e a demanda por produtos básicos, como a soja e o minério de ferro, por exemplo, tende a aumentar. No setor de carnes, as vendas brasileiras para a China estão crescendo. “Eu não vejo uma perspectiva de que haja uma desaceleração brusca, nem na economia nem nas exportações brasileiras”.
Hugueney disse que o governo brasileiro está trabalhando na diversificação da pauta, para dar um salto qualitativo. Ele deixou claro, porém, que esse não é um esforço só do governo.
Mesmo com a pauta de commodities, as exportações brasileiras para a China vêm aumentando ano a ano, gerando superávits significativos, como no ano passado, da ordem de US$ 11 bilhões.