Economia

Brasil deu salto e distribuiu renda, afirma Mantega

Mantega ressaltou ainda que foram gerados 20 milhões de empregos após o PT assumir o governo federal

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: “O Brasil escolheu a estratégia de acelerar o crescimento porque o crescimento era medíocre", afirmou o ministro. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: “O Brasil escolheu a estratégia de acelerar o crescimento porque o crescimento era medíocre", afirmou o ministro. (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 14h59.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu hoje a política econômica do governo. Para ele, o Brasil deu um salto qualitativo de crescimento com distribuição de renda. “O Brasil escolheu a estratégia de acelerar o crescimento porque o crescimento era medíocre. Fizemos a política de inclusão e evitamos que o Brasil permanecesse fragilizado”, disse.

Mantega destacou que as reservas internacionais estavam em US$ 35 bilhões, “sendo metade do Fundo Monetário Internacional (FMI)”. Agora, lembrou, as reservas estão próximas a US$ 370 bilhões.

Mantega ressaltou ainda que foram gerados 20 milhões de empregos após o PT assumir o governo federal. Segundo ele, no governo anterior foram gerados de 3 milhões a 4 milhões de empregos. “Demos cidadania para a população brasileira. O poder aquisitivo da população cresceu. Hoje, compatibilizamos investimentos com o consumo e, com isso, conseguimos fortalecer a economia, com austeridade fiscal e controle da inflação”, disse.

O ministro também disse aos parlamentares que não adiantava perguntar o que é melhor: crescimento com inflação ou sem inflação. “Já sou grandinho para cair nessa armadilha. Tem de compatibilizar as coisas”, defendeu. Ele também disse que a população passou a ter acesso a bens essenciais. O ministro enfatizou que o governo tirou da miséria milhões de brasileiros.

“Os indicadores econômicos e sociais estão bem. Mas enfrentamos um crise. Se adotássemos as propostas da oposição, teríamos problema já em 2009. Os recursos mais que triplicaram em educação desde 2003 até agora. Falta [alguma] coisa? Sim, porque o país ficou 40 anos sem recursos na educação. Não vi nas manifestações ninguém pedindo: cadê o meu emprego?”, disse

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraGuido MantegaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Após mercado prever altas da Selic, Galípolo afirma que decisão será tomada 'reunião a reunião'

IBC-Br: prévia do PIB sobe 0,80% em setembro, acima do esperado

Após explosões na Praça dos Três Poderes, pacote de corte de gastos só será anunciado depois do G20

Governo avalia mudança na regra de reajuste do salário mínimo em pacote de revisão de gastos