Caged: O dado serve como instrumento para o controle e a organização do mercado de trabalho brasileiro (exame/Exame)
Redação Exame
Publicado em 2 de outubro de 2023 às 15h00.
Última atualização em 2 de outubro de 2023 às 15h04.
A economia brasileira gerou 220,844 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês de agosto de 2023, uma queda de 23,33% em relação ao mesmo período do ano passado. No mês de agosto de 2022, foram 288,096 mil vagas geradas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta segunda-feira, 2.
No primeiro semestre deste ano, foram abertos cerca de 1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada; também houve queda em relação a 2022. A expectativa do governo é terminar o ano com um saldo próximo de 2 milhões de vagas. Na prática, o número representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.
O dado serve como instrumento para o controle e a organização do mercado de trabalho brasileiro. Com ele, é possível monitorar a geração de empregos e elaborar políticas públicas para fomentar o desenvolvimento econômico e social do Brasil. É utilizado, também, pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais. Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada.
Os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais. Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), mostram toda a força de trabalho do país, seja formal ou informal, além do número de desalentados. Por conta disso, os resultados não são comparáveis.