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Brasil cria 157 mil vagas formais e tem melhor setembro desde 2013

Pela primeira vez no ano, todas as 27 unidades da federação apresentaram resultado positivo na oferta de vagas formais de trabalho, segundo dados do Caged

Carteiras de trabalho (Veja/JORGE ROSENBERG ) (Jorge Rosengerb/VEJA)
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Reuters

Publicado em 17 de outubro de 2019 às 16h30.

Última atualização em 17 de outubro de 2019 às 17h29.

Brasília - O Brasil teve criação líquida de 157.213 vagas formais de emprego em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ), divulgado nesta quinta-feira (17) pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.

O saldo decorre de 1,341 milhão de admissões e 1,184 milhão de demissões e veioum pouco acima do teto do intervalo das estimativas de analistas de mercado consultados pelo Projeções Broadcast.

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A previsão era de saldo positivo no intervalo entre 100 mil e 157 mil vagas, com mediana de 133 mil. O resultado de 157.213 vagas foi o melhor para o mês desde 2013, quando foram geradas 211 mil vagas.

No acumulado do ano até setembro, foram criadas 761.776 vagas.Em 12 meses até setembro, houve abertura de 548.297 postos de trabalho.

Regiões, estados e setores

Por regiões, o Nordeste teve o maior saldo positivo, com a oferta de 57 mil postos, seguido pelo Sudeste, com 56 mil.

Pela primeira vez no ano, todas as 27 unidades da federação apresentaram resultado positivo. Os estados que mais geraram empregos em setembro foram São Paulo (36 mil postos), Pernambuco (17 mil) e Alagoas (16 mil).

O emprego formal teve resultados positivos em sete setores econômicos e saldo negativo em apenas um setor.

Aqueles com números positivos foram Serviços (64 mil vagas), Indústria da Transformação (42 mil), Comércio (26 mil), Construção Civil (18 mil), Agropecuária (4 mil), Extrativa Mineral (745) e Administração Pública (492). O único setor com resultado negativo foi o de Serviços Industriais de Utilidade Pública (-448 vagas).

(Com Marcela Ayres e Gabriel Ponte)

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