Economia

Brasil cria 155,2 mil empregos em janeiro, 39% menos que em 2021

Em janeiro de 2021, a criação líquida de vagas havia sido de 254.323 postos, conforme série do Caged com ajustes

Trabalho: Economistas do mercado financeiro preveem que o IPCA deve fechar o ano com alta de 7,67% (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Trabalho: Economistas do mercado financeiro preveem que o IPCA deve fechar o ano com alta de 7,67% (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

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Reuters

Publicado em 10 de março de 2022 às 10h48.

Última atualização em 10 de março de 2022 às 11h43.

O Brasil abriu 155.178 vagas formais de trabalho em janeiro, 39% menos que o observado no mesmo mês de 2021 e abaixo das expectativas de mercado, apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Em janeiro de 2021, a criação líquida de vagas havia sido de 254.323 postos, conforme série do Caged com ajustes.

O resultado também veio pior que as expectativas de mercado. Pesquisa Reuters com analistas projetava uma criação líquida de 170 mil postos no mês passado.

Ainda assim, o saldo foi o terceiro melhor para meses de janeiro desde 2010, conforme série histórica sem ajuste apresentada pela pasta, perdendo para 2021 (+257.059) e 2010 (+181.419).

O dado do mês passado é resultado de 1.777.646 admissões, uma alta de 3,8% em relação a janeiro de 2021, e 1.622.468 desligamentos, elevação de 11,3%.

Dentre os cinco setores mapeados, houve fechamento de vagas apenas no comércio (-60.088 postos). O destaque positivo ficou com o setor de serviços, com abertura de 102.026 empregos, seguido por indústra (+51.419 postos), construção (+36.809) e agropecuária (+25.014 postos).

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