Economia

Brasil cai de posição, mas segue entre os líderes em juro real

País já havia perdido a liderança para a Rússia, agora também foi ultrapassado pela China, com a queda na taxa anunciada hoje

Rússia: país lidera em juros reais com taxa de 4,3% (Getty Images)

Rússia: país lidera em juros reais com taxa de 4,3% (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 20h26.

São Paulo – Com a queda na Selic anunciada hoje, de 0,5 ponto percentual, e o aumento do juro real na China, o Brasil passou para o terceiro lugar entre os maiores pagadores de juros reais no mundo, segundo levantamento do estrategista-sênior da corretora do Banco Cruzeiro do Sul, Jason Vieira.

Na penúltima reunião do Copom, realizada em abril, o país já havia deixado a liderança, após ter sido ultrapassado pela Rússia, onde as taxas de juros reais subiram no período. Desde então, a Rússia mantém a liderança. 

Com a Selic anunciada hoje, a taxa brasileira, descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses é de 2,8%. A média dos 40 países pesquisados é de 0,5% negativo. 

Veja a tabela com os juros reais nos 40 países:

  País taxa real
1 Rússia 4,3%
2 China 3,10%
3 Brasil 2,80%
4 Austrália 2,10%
5 Colômbia 1,80%
6 Chile 1,50%
7 Hungria 1,20%
8 Indonésia 1,20%
9 Malásia 1,10%
10 México 1,10%
11 Suíça 1,00%
12 Filipinas 1,00%
13 Coréia do Sul 0,70%
14 Polônia 0,70%
15 Tailândia 0,50%
16 Taiwan 0,40%
17 Israel 0,40%
18 Suécia 0,20%
19 Japão -0,30%
20 África do Sul -0,60%
21 Argentina -0,70%
22 Grécia -0,90%
23 Canadá -1,00%
24 França -1,10%
25 Alemanha -1,10%
26 Espanha -1,10%
27 Áustria -1,30%
28 Holanda -1,40%
29 Índia -1,50%
30 Dinamarca -1,50%
31 Portugal -1,90%
32 Estados Unidos -2,00%
33 Bélgica -2,10%
34 Itália -2,20%
35 Inglaterra -2,40%
36 República Tcheca -2,70%
37 Hong Kong -4,00%
38 Turquia -4,90%
39 Cingapura -5,10%
40 Venezuela -6,40%
  média dos 40 países -0,5%
Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasCopomEstatísticasIndicadores econômicosJurosPoupançaSelic

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame