Economia

Brasil é 43º melhor país para fazer negócios, diz EIU

País melhora nota mas cai duas posições em ranking da Economist Intelligence Unit (EIU) que analisa condições para os negócios nos próximos 4 anos


	Avenida Paulista, om São Paulo, principal centro de negócios do país
 (Jurema Oliveira/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Avenida Paulista, om São Paulo, principal centro de negócios do país (Jurema Oliveira/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 17 de junho de 2014 às 18h26.

São Paulo - A Economist Intelligence Unit (EIU), braço de inteligência da The Economist, acaba de divulgar seu último ranking sobre a facilidades para fazer negócios nos próximos 4 anos.

82 países foram analisados e o top 3 continua o mesmo do último relatório, de 2009: Singapura em primeiro lugar, Suíça em segundo e Hong Kong em terceiro.

O Brasil caiu da 41ª para a 43ª posição apesar da nota do país ter melhorado levemente, de 6,33 para 6,57.

Isso acontece porque alguns países melhoraram mais. A Irlanda, por exemplo, foi da 20ª para a 15ª posição com um aumento da nota de 7,30 para 7,79.

O Chile é o melhor colocado da América Latina, subindo uma posição para o 13º lugar. A Venezuela caiu de 74º para 82º e ficou em último.

Critérios

O ranking da EIU dá uma nota de 0 (ruim para os negócios) a 10 (bom para os negócios) em 91 indicadores divididos em 10 categorias: ambiente político, ambiente macroeconômico, oportunidades de mercado, política em relação ao livre comércio e a competição, política em relação ao investimento estrangeiro, controle das trocas internacionais, impostos, financiamento, mercado de trabalho e infraestrutura. 

Cerca de metade são quantitativos. Os indicadores são escolhidos de forma a "refletir os critérios usados por empresas para formular suas estratégias de negócios globais, baseado não só em condições históricas mas nas condições prevalentes nos próximos 5 anos."

No último ranking do tipo divulgado pela Bloomberg, o Brasil saltou 23 posições e ficou em 38º.

Na última edição do Doing Business do Banco Mundial, o país ficou no 116º lugar. As discrepâncias acontecem por causa das diferentes metodologias e critérios escolhidos.

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