Economia

Brasil assina acordo para cooperação com Índia

Acordos buscam para facilitar intercâmbios culturais, cooperação técnica e promoção da igualdade de gênero

Ambos os países defendem uma reforma das Nações Unidas, para contar com um assento permanente no Conselho de Segurança

 (AFP/Prakash Singh)

Ambos os países defendem uma reforma das Nações Unidas, para contar com um assento permanente no Conselho de Segurança (AFP/Prakash Singh)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 15h15.

Nova Délhi - Índia e Brasil assinaram nesta sexta-feira meia dúzia de convênios para promover a cooperação entre os dois países, no âmbito da visita de Estado realizada pela presidente Dilma Rousseff a Nova Délhi.

São acordos assinados por ministros ou representantes de ambos os países para facilitar os intercâmbios culturais, a cooperação técnica, no campo das ciências e da tecnologia, da biotecnologia, educação, e para a promoção da igualdade de gênero e dos direitos da mulher e da infância.

Dilma, que realiza sua primeira visita oficial à Índia como presidente, foi recebida pela presidente da maior democracia do mundo, com 1,2 bilhão de habitantes, Pratibha Patil, e pelo primeiro-ministro Manmohan Singh, no palácio presidencial, onde passou em revista as tropas.

Após depositar uma coroa de flores no memorial de Mahatma Ghandhi, realizou uma reunião de trabalho com o primeiro-ministro para discutir as relações bilaterais, em particular em áreas como o comércio, os investimentos e o meio ambiente.

Ambos os países defendem uma reforma das Nações Unidas, para contar com um assento permanente no Conselho de Segurança.

Quanto aos conflitos que a agência internacional tem nas mãos, em particular Síria e Irã, os dois países reiteraram que "só podem ser resolvidos através do diálogo".

A presidente brasileira, acompanhada por mais de 150 empresários em sua visita, destacou que os intercâmbios comerciais entre os dois países, integrantes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), chegaram a 9,2 bilhões de dólares no ano passado, 20% a mais que no ano anterior, e espera-se que, em 2015, cheguem a 15 bilhões.

Dilma participou na quinta-feira em Nova Délhi da IV Cúpula dos Brics, junto aos presidentes destas potências emergentes.

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