Economia

Brasil abre 61 mil vagas formais em fevereiro, mostra Caged

Este também representou o melhor resultado para o mês desde 2014 (+260.823)

Empregos: é o segundo mês consecutivo do registro de vagas no azul (Valdecir Galor/Reprodução)

Empregos: é o segundo mês consecutivo do registro de vagas no azul (Valdecir Galor/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 23 de março de 2018 às 16h17.

Última atualização em 23 de março de 2018 às 16h40.

Brasília - O Brasil registrou criação líquida de 61.188 vagas formais de emprego em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho, no segundo mês consecutivo no azul.

Este também representou o melhor resultado para o mês desde 2014 (+260.823), segundo série do Caged sem ajustes.

Dos oito setores pesquisados, cinco mostraram desempenho positivo em fevereiro, com destaque para o setor de serviços (+65.920 postos), indústria de transformação (+17.363), e administração pública (+9.553).

Por outro lado, ficaram no vermelho os setores de comércio (-25.247), agropecuária (-3.738) e construção civil (-3.607).

Na esteira da reforma trabalhista, em vigor desde novembro, houve criação líquida de 3.067 vagas de trabalho parcial em fevereiro. O saldo de vagas em trabalho intermitente ficou positivo em 2.091 postos, e no teletrabalho, em 119.

Em relação aos desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, foram registrados 11.118 no segundo mês do ano, envolvendo 8.476 estabelecimentos, apontou oCaged.

No acumulado do primeiro bimestre, houve criação líquida de 143.186 vagas no país. A melhoria nos dados de emprego tem ocorrido num cenário de retomada da economia. A expectativa do governo é de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 3 por cento este ano, contra 1 por cento em 2017.

Mas no trimestre até janeiro, a taxa de desemprego no Brasil subiu a 12,2 por cento, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento, que ficou acima do esperado, foi reflexo das demissões sazonais após as vagas temporárias de final de ano, mas também da reação débil do mercado de trabalho à recuperação econômica.

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