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Bradesco rebaixa projeção de PIB de 2014 para estabilidade

A mudança deve-se à revisão na expectativa do PIB do quatro trimestre de alta de 0,3% para uma queda de 0,2%, na margem, em termos dessazonalizados

Dinheiro: dinâmica de crescimento da indústria "deve piorar no curto prazo, antes de melhorar", diz diretor (Bruno Domingos/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 19h47.

São Paulo - O Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco alterou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto ( PIB ) de 2014 de alta de 0,2% para estabilidade.

A mudança deve-se à revisão na expectativa do PIB do quatro trimestre de alta de 0,3% para uma queda de 0,2%, na margem, em termos dessazonalizados.

De acordo com o relatório, assinado pelo diretor Octavio de Barros, a expectativa de nova queda do PIB na margem se deve principalmente aos dados mais fracos apresentados pela indústria.

"Além da produção de outubro e novembro ter apresentado resultados muito abaixo do consenso, esperamos queda adicional de 4% da produção industrial em dezembro, o que se traduz em retração de 2,2% no quarto trimestre e de 3,2% em 2014", afirmou.

Ele destaca que a dinâmica de crescimento da indústria "deve piorar no curto prazo, antes de melhorar".

Para justificar esse cenário, o economista cita fatores como: a necessidade de desacelerar a alta da inflação, via aperto fiscal e monetário; a fraqueza da demanda externa, que tem gerado um déficit em conta corrente acima do esperado e requerido um ajuste maior no câmbio; e o elevado nível de estoques de produtos finais.

Atualizado às 20h46.

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De acordo com o relatório, assinado pelo diretor Octavio de Barros, a expectativa de nova queda do PIB na margem se deve principalmente aos dados mais fracos apresentados pela indústria.

"Além da produção de outubro e novembro ter apresentado resultados muito abaixo do consenso, esperamos queda adicional de 4% da produção industrial em dezembro, o que se traduz em retração de 2,2% no quarto trimestre e de 3,2% em 2014", afirmou.

Ele destaca que a dinâmica de crescimento da indústria "deve piorar no curto prazo, antes de melhorar".

Para justificar esse cenário, o economista cita fatores como: a necessidade de desacelerar a alta da inflação, via aperto fiscal e monetário; a fraqueza da demanda externa, que tem gerado um déficit em conta corrente acima do esperado e requerido um ajuste maior no câmbio; e o elevado nível de estoques de produtos finais.

Atualizado às 20h46.

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