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Bolsonaro receberá texto da Previdência quinta ou sexta-feira, diz Marinho

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, idade mínima para aposentadoria deverá ser de 57 anos para mulher e 62 para homens

Marinho: Secretário da Previdência disse que detalhes do texto serão divulgados apenas com liberação do presidente (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às 17h08.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2019 às 17h55.

Brasília- O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou nesta quarta-feira que a proposta de reforma da Previdência será apresentada ao presidente Jair Bolsonaro na quinta ou sexta-feira desta semana.

[A proposta] está pronta. O presidente vai recebê-la quinta-feira ou sexta-feira, quando nos convocar. Estamos aguardando a vinda dele aqui para Brasília", disse a jornalistas após sair de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e deputados federais integrantes da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado. Bolsonaro chegou a capital federal no início da tarde e deve despachar no Palácio da Alvorada nos próximos dias.

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Marinho evitou dar qualquer detalhe da proposta de reforma da Previdência, como idade mínima e regras de transição. "A proposta vai ser a apresentada à sociedade logo após o presidente se debruçar sobre o tema, ele é quem precisa dizer se o material que nós produzimos esta adequado, dentro do pensamento dele", acrescentou.

Na terça-feira (12), o secretário da Previdência disse que o texto final da reforma é "bem diferente" da minuta do projeto que vazou para a imprensa na semana passada. Nessa minuta, o governo proporia idade mínima única de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. Além disso, previa um mínimo de 20 anos de contribuição para o trabalhador receber 60% da aposentadoria, chegando, de forma escalonada, até o limite de 40 anos, para o recebimento de 100%.

Questionado por jornalistas sobre a idade mínima que consta no texto após meios de imprensa divulgarem que seria de 57 anos para mulheres e 62 anos para homens em 2022, Marinho afirmou que só falaria a respeito após Bolsonaro bater o martelo em relação à questão.

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