Economia

Bolsonaro pede que vida e economia andem juntas, sem paralisar atividades

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta terça-feira, 12, que governadores e prefeitos não adotem novas medidas de restrição de circulação de pessoas

Presidente, Jair Bolsonaro. (Adriano Machado/Reuters)

Presidente, Jair Bolsonaro. (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de janeiro de 2021 às 17h10.

Em meio ao aumento recente do número de casos e mortes por covid-19 no país, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta terça-feira que governadores e prefeitos não adotem novas medidas de restrição de circulação de pessoas e destacou que a vida e a economia "andam de braços dados".

"Devemos estar a nossa economia fora da UTI como outros países ainda mantém até hoje e graças a Deus que iluminem governadores e prefeitos para que não fechem tudo. Essa não é a política correta. Vida e economia andam de braços dados, não podemos falar em saúde sem emprego", disse.

Em solenidade no Palácio do Planalto de comemoração dos 160 anos da Caixa Econômica Federal, Bolsonaro afirmou que o governo "não ceifou um só emprego, muito pelo contrário, manteve milhões de empregados pelo Brasil", em uma alusão às medidas tomadas para manutenção de postos de trabalho pelo governo.

O presidente elogiou no discurso autoridades do governo e citou a ministra Tereza Cristina, da Agricultura, que tem mostrado o agronegócio brasileiro no exterior, frisando que o "homem do campo não parou" durante a pandemia.

Na introdução, Bolsonaro disse rapidamente que o governo está cada vez mais se entendendo com o Poder Legislativo. Em fevereiro, haverá a sucessão pelo comando da Câmara e do Senado no qual ele apoia, respectivamente, o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

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