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Bolsonaro admite que reformas não devem avançar em ano eleitoral

Para Bolsonaro, parlamentares não estariam dispostos a "pagar um preço" na votação de eventuais mudanças em um ano eleitoral

(Isac Nóbrega/PR/Flickr)
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Reuters

Publicado em 11 de janeiro de 2022 às 10h12.

Última atualização em 11 de janeiro de 2022 às 10h20.

O presidente Jair Bolsonaro admitiu, nesta segunda-feira, que a agenda de reformas do governo não deve avançar no Congresso em 2022, citando que parlamentares não estariam dispostos a "pagar um preço" na votação de eventuais mudanças em um ano eleitoral.

Em entrevista à Jovem Pan, o presidente afirmou que gostaria que a reforma administrativa avançasse, mas reconheceu que, com sete mandatos de deputado federal, tem experiência no Parlamento para saber que anos eleitorais são "anos difíceis", uma vez que "não tem negociação".

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"Ano eleitoral pouquíssima coisa anda", acrescentou.

O presidente afirmou que a economia poderia ter um melhor desempenho este ano com algumas reformas, mas ele acredita que mesmo assim o PIB deverá encerrar com "números positivos".

Bolsonaro disse que teve uma conversa nesta segunda com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que retornou de férias. Afirmou que conversou muito com ele sobre como criar mais empregos e combater a inflação.

O presidente também contou que conversou com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sublinhando que a instituição agora é independente.

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