Economia

Boletim Focus: Selic bate 7,5% em 2021 e 2022, com inflação acima de 7%

O centro da meta oficial para a inflação em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos

Edifício-Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília (./Exame)

Edifício-Sede do Banco Central do Brasil, em Brasília (./Exame)

R

Reuters

Publicado em 16 de agosto de 2021 às 09h08.

O mercado elevou a projeção para a taxa Selic a 7,50% tanto ao final de 2021 quanto no de 2022, enquanto a expectativa para a inflação neste ano superou 7%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

A projeção anterior para a taxa básica de juros era de 7,25% para ambos os anos. A mudança vem na esteira da indicação do BC de que apertos seguidos e sem interrupção nos juros básicos são necessários para levar a Selic para patamar acima do neutro, para que assim as projeções de inflação fiquem na meta.

O comentário foi feito na ata da reunião de política monetária em que o BC elevou os juros em 1 ponto percentual, a 5,25%.

Em meio às pressões inflacionárias no país, os especialistas consultados passaram agora a ver alta de 7,05% do IPCA em 2021, de 6,88% antes. Para 2022 a estimativa subiu a 3,90%, de 3,84%.

O centro da meta oficial para a inflação em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas de crescimento tiveram ligeiro ajuste para baixo, a 5,28% e 2,04% respectivamente, de 5,30% e 2,05% no levantamento anterior.

Assine a EXAME e conte com a ajuda dos maiores especialistas do mercado.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBoletim FocusInflaçãoSelic

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor